Em um vídeo parabenizando o Machine Head por seus 30 anos de carreira, o guitarrista Kerry King admitiu estar arrependido de ter permitido o fim do Slayer. A banda realizou seu último show dia 30 de novembro de 2019 em Los Angeles, Estados Unidos.
Durante o vídeo, o músico declarou:
“Poucas bandas chegam a trinta anos. É um grande feito. Nós conseguimos, mas paramos cedo demais. Eu sei, nos fodemos. Foda-se eu. Odeio não estar tocando.”
Em outra parte do depoimento, King exalta a banda de Robb Flynn:
“Talvez muitos não saibam, mas a única vez que exigi uma banda específica abrindo para o Slayer foi o Machine Head em 1994, quando lançaram o álbum ‘Burn My Eyes’. Saúde, caras, vocês merecem.”
O vídeo de 11 minutos, que também conta com declarações de músicos do Metallica, Korn, Testament, Lamb Of God e Behemoth, entre outros, pode ser visto a seguir.
Kerry King parabeniza Machine Head e lamenta fim do Slayer
Ao contrário do colega, o vocalista e baixista Tom Araya já queria ter se aposentado há anos, como o baterista Dave Lombardo deixou claro em texto escrito para a revista Metal Hammer em 2018.
“Antes dos problemas com Jeff Hanneman (guitarrista falecido em 2013), não sabíamos por quanto tempo Tom gostaria de continuar, porque ele já contemplava a aposentadoria naqueles tempos. Kerry e eu falávamos sobre montar uma banda juntos e falamos: ‘precisamos chamar Gary Holt’. A gente já o conhecia do Exodus.
Como aconteceu, Gary se tornou o guitarrista que ocupou a vaga de Jeff e foi aprovado por Jeff. Ele era um grande fã de Gary, que tinha aquele sentimento e alma que Jeff amava em guitarristas.
Mas se Jeff ainda estivesse aqui e ainda fizesse parte do Slayer, ele não iria querer se aposentar. Ele lutaria para manter a banda.”
Especulações sobre um projeto de Kerry King com o baterista Paul Bostaph e o vocalista Phil Anselmo pipocaram em anos recentes. Até o momento, nada saiu do status de especulação.
