O filme “Bohemian Rhapsody”, cinebiografia sobre o Queen com foco no vocalista Freddie Mercury, chegou aos cinemas no fim de 2018. O sucesso do longa foi tamanho que rendeu uma fortuna impressionante para a banda.
De acordo com o Music-News.com, a empresa Queen Productions, que administra os negócios da grupo, fechou o mês de setembro de 2020 com um valor de mercado de £42 milhões. Antes do lançamento do filme, esse valor era de “apenas” £29,1 milhões.
Com isso, a renda adicional estimada da empresa é de £20,17 milhões. Se o valor for distribuído em um âmbito diário, seria como se a banda tivesse ganho £100 mil (ou R$ 716 mil) por dia.
O valor é repartido entre os três membros ainda do Queen – o guitarrista Brian May, o baterista Roger Taylor e o baixista John Deacon – e a administração dos bens deixados por Freddie Mercury, falecido em 1991.
Só na época em que esteve em cartaz nos cinemas, “Bohemian Rhapsody” rendeu £700 milhões em bilheteria mundialmente. O longa continuou rendendo em formatos domésticos e, claro, alavancou a banda em termos de vendas de discos e streams de músicas.
Bohemian Rhapsody, o filme do Queen
Com direção de Bryan Singer, “Bohemian Rhapsody” fez tanto sucesso que acabou dando início a uma nova tendência de cinebiografias que ainda persiste, com outros artistas, de Elton John a Mötley Crüe, lançando seus filmes próprios.
Freddie Mercury, protagonista de “Bohemian Rhapsody”, foi vivido por Rami Malek. Inicialmente, Sacha Baron Cohen trabalhou no papel, mas se desligou da produção.
Roger Taylor, Brian May e John Deacon foram interpretados, respectivamente, por Ben Hardy, Gwilym Lee e Joseph Mazzello.
Brian May e Roger Taylor se envolveram diretamente com a produção, enquanto John Deacon autorizou que o filme fosse feito, mas permaneceu em reclusão.
O longa foi indicado a 5 categorias do Oscar, incluindo Melhor Filme, vencendo quatro delas: Melhor Ator (Rami Malek), Melhor Edição, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som.