O vocalista e guitarrista Paul Stanley falou, em entrevista à AXS TV transcrita pelo Blabbermouth, sobre a longevidade de sua parceria com o baixista e também cantor Gene Simmons. Desde o início da década de 1970, a dupla lidera o Kiss, banda que está em sua segunda turnê de despedida no momento.
“Uma grande parceria é baseada na compreensão de suas limitações. Talvez, nos momentos em que fiquei desapontado em Gene, eu deveria ter dito: ‘isso não é algo em que ele se destaca’. Então, ele faz e diz coisas que eu questiono e discordo? Sim, mas o núcleo do que temos é uma ética de trabalho e uma parceria que foi construída ao longo do tempo”, afirmou Stanley, inicialmente.
– A péssima primeira impressão que Paul Stanley teve de Gene Simmons
O Starchild destacou que “não há um substituto para o tempo em um relacionamento”. “Quando você conhece alguém, pode haver potencial, mas nada pode sair disso sem experiência e ver como cada um reage a crises, vitórias e derrotas. Foi por isso que Gene e eu passamos juntos”, disse.
A relação entre Paul Stanley e Gene Simmons foi marcada por altos e baixos ao longo dos anos, mas os dois nunca deixaram de trabalhar juntos. Em sua biografia, “Uma Vida Sem Máscaras”, Stanley destacou que Simmons “ignora os problemas” e “cria uma fachada”, “não é um gênio das finanças como costuma dizer” e “gosta de ser o centro das atenções”. Todavia, ele também reforçou que o relacionamento entre os dois melhorou muito ao longo dos anos.
