O baixista Robert Trujillo disse, em entrevista ao SVT, que outras bandas seguiram a ideia do Metallica em procurar por intervenção terapêutica para resolver problemas internos. A saga do grupo americano ao lado do “coach de performance” Phil Towle – que não é psicólogo ou psiquiatra formado – foi retratada no documentário “Some Kind Of Monster”, de 2004, que retratou um dos períodos mais turbulentos da carreira da banda.
“Quando temos um problema, nos juntamos e falamos sobre. E enquanto houver comunicação, a situação se resolve. O Metallica pode ter sido a primeira banda no universo do metal a levar isso em conta e se abrir a isso. E soube que muitas outras bandas meio que seguiram o mesmo caminho. Muitos amigos dizem: ‘oh, tivemos uma sessão de terapia, tivemos problemas'”, afirmou o baixista.
– Leia: A curiosa situação em que Metallica e Ozzy trocaram baixistas
Trujillo, curiosamente, ainda não fazia parte do Metallica quando o trabalho terapêutico teve início. As sessões começaram ainda em 2001, enquanto o músico ocupou a vaga deixada por Jason Newsted em 2003. Quem toca o baixo no álbum lançado naquele mesmo ano, “St. Anger”, é o produtor Bob Rock.
Assim como o guitarrista Kirk Hammett, Robert Trujilllo afirma que seu papel no Metallica é ser um mediador entre o vocalista e guitarrista James Hetfield e o baterista Lars Ulrich. “É minha posição em toda banda que estive. Trabalhar com Ozzy Osbourne no auge de seus vícios, Jerry Cantrell do Alice Cooper quando ele estava lutando contra seus demônios, Suicidal Tendencies e o que acontecia na época e, claro, entrar no Metallica. (A abordagem sempre foi tipo) ‘Ok, estou aqui, há uma tempestade, como navegar?'”, disse.