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Bruce Dickinson oferece noite incandescente de metal em Ribeirão Preto

Foto: Douglas Santos @douglas.img

**Texto por Jo Campos. || Em sua estreia solo em Ribeirão Preto — e segunda apresentação na cidade, sucedendo a com o Iron Maiden em 2022 —, Bruce Dickinson fez um show que deixou a plateia bem aquecida. Não somente pela figura de linguagem.

O calor que tomou a Alcans Hall (anteriormente chamada Quinta Linda) deixou tudo ainda mais quente para o público que encheu, mas não chegou a lotar o espaço. Informações extraoficiais apontam que o cantor teria solicitado que o ar condicionado fosse desligado para preservar sua voz — o que pode estar ocorrendo em outras cidades, já que a temperatura também estava alta durante as performances anteriores em Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Se foi isso que garantiu o que se viu na última quinta-feira (2), tudo bem. Aos 65 anos de idade, o integrante do Iron Maiden entregou qualidade ímpar e alto nível de energia. Sua banda de apoio formada por Dave Moreno (bateria), Mistheria (teclados), Tanya O’Callaghan (baixo), Philip Naslund (guitarra) e Chris Declercq (guitarra) não ficou atrás: excelente em todos os aspectos, o grupo ofereceu execução impecável. Nem o eco e o palco baixo da Alcans Hall poderia atrapalhá-los.

Foto: Douglas Santos @douglas.img

Noturnall

A abertura da noite ficou a cargo do Noturnall, que acabou escalada para as três das sete datas finais da turnê nacional após a saída do Clash Bulldog’s por questões de saúde.

A banda formada por Thiago Bianchi (voz), Victor Franco (guitarra, estreando na formação), Saulo Xakol (baixo) e Henrique Pucci (bateria) subiu ao palco às 20h05 e, apesar do pouco tempo de repertório (42 minutos), encontrou uma plateia receptiva e animada. Também irretocável, a performance evidenciou o som agressivo e ao mesmo tempo melódico do grupo, que funde o peso do thrash metal com o apuro melódico do power metal — além da velocidade de ambos.

Como resultado, o grupo foi aclamado em cada intervalo entre músicas. Bianchi repetiu a dose do Ribeirão Rock Series em 2023 — quando tocaram com Sinistra, Angra e Scorpions — e agitou o público como um verdadeiro mestre de cerimônia. Ainda bem jovem, Franco desfilou execuções rápidas e precisas, em destreza também notada nos trabalhos de Pucci, altamente técnico e veloz em sua abordagem, e Xakol, que formou com o baterista uma cozinha de altíssimo nível.

Os quatro álbuns lançados na última década foram contemplados ao longo do setlist de sete canções. O mais representado, como esperado, foi o recente “Cosmic Redemption” (2023), com “Try Harder”, “Reset the Game” e a faixa-título. Ao fim — e como é possível confirmar nos vídeos publicados nos Stories de seu Instagram —, o Noturnall deixou o palco ovacionado, com gritos em coro com seu nome e punhos cerrados ao alto. Abriu caminho em grande estilo para a atração principal.

Repertório:

  1. Try Harder
  2. No Turn At All
  3. Fight the System
  4. Cosmic Redemption
  5. Wake Up!
  6. Reset the Game
  7. Nocturnal Human Side

Bruce Dickinson

Repetindo os pequenos e nada significantes atrasos de outros shows pelo Brasil, Bruce Dickinson, marcado para 21h, subiu ao palco por volta das 21h15. A gravação de “Toltec 7 Arrival” introduziu a música inaugural: “Accident of Birth”, faixa-título do álbum de 1997, que levantou ainda mais a plateia que cantou em coro seu refrão. “Abduction” e “Road to Hell” — esta, tocada pela primeira vez na tour nacional — não diminuíram a euforia que tomou conta do ambiente.

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A primeira do novo álbum “The Mandrake Project” a aparecer foi a “Afterglow of Ragnarok”. Como manda o protocolo, outras três do disco surgiram: “Many Doors to Hell”, “Resurrection Men” e “Rain on the Graves”.

Na sétima canção do set, “Jerusalem”, Dickinson deu uma pequena escorregada ao começar a cantar o refrão uma vez a mais. Parou quase que imediatamente, sem comprometer o andamento. Até os deuses do metal erram — e momentos assim, por incrível que pareça, dão um caráter único à performance.

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Um dos momentos mais aguardados da noite, “Tears of the Dragon” trouxe uma grande emoção e nostalgia aos que estavam presentes. Além dos celulares levantados, era possível ver fãs com lágrimas nos rostos de quem estava na plateia, que, no geral, deu show à parte ao entoar cantos de “olê, olê olê olê, Brucê, Brucê” e interagir com todas as provocações do astro da noite.

Na música “Frankenstein”, cover de The Edgar Winter Group, rolou espaço para alguns improvisos. Bruce pirou com seu teremim, trazendo uma vibe psicodélica ao show.

Philip Naslund e Chris Declercq, a cargo das guitarras após a saída repentina de Roy Z da tour, executaram todas as obras de forma primorosa. O tecladista Mistheria, com seu keytar, parecia mais um terceiro guitarrista ao trazer uma dinâmica interessante ao show; ficou até difícil não comparar com o próprio Iron Maiden e suas três guitarras. A consistente cozinha de Tanya O’Callaghan e Dave Moreno é marcada por uma incrível química, com destaque à interação entre os dois e a presença imponente da baixista aliada à sua habilidade.

Foto: Douglas Santos @douglas.img
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No final do show, já no famoso bis, Bruce disse: “Estamos quase no fim da turnê brasileira, estamos muito tristes com isso. Mas temos que voltar, o que torna apropriado cantarmos a próxima música. Porque nunca a tocamos em nenhum lugar do mundo, exceto no Brasil. Correu tão bem que vamos tocá-la em todos os lugares. E vamos voltar e ver todos vocês nesta pequena história de amor cósmica de Romeu e Julieta, que se chama ‘Navigate the Seas of the Sun’.” Não é bem verdade, já que a canção do álbum “Tyranny of Souls” (2005) apareceu nos setlists de Santa Ana (EUA) e Guadalajara (México), mas não há problema. O bloco final foi incrível mesmo assim, com esta faixa, “Book of Thel” e “The Tower”.

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Um dia antes da apresentação, Bruce protagonizou um episódio divertido ao tentar dizer o nome da cidade enquanto anunciava o evento pelas redes sociais. Pérolas como “Ribeirão Tomato” surgiram em meio à dificuldade de pronúncia. Na hora do “vamos ver”, porém, não teve complicação alguma de citar o nome do município por diversas vezes.

Apesar dos já mencionados calor, palco baixo e considerável eco nos momentos falados devido ao ambiente, é o tipo de show que fica na lembrança de quem assistiu. A turnê chega ao fim neste sábado (4), com apresentação no Vibra, em São Paulo, que também terá cobertura do site IgorMiranda.com.br.

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Bruce Dickinson — ao vivo em Ribeirão Preto

  • Local: Alcans Hall
  • Data: 2 de maio de 2024
  • Turnê: The Mandrake Project
  • Produção: BConcerts / MCA Concerts

Repertório:

  1. Accident of Birth
  2. Abduction
  3. Road to Hell
  4. Afterglow of Ragnarok
  5. Chemical Wedding
  6. Many Doors to Hell
  7. Jerusalem
  8. Resurrection Men
  9. Rain on the Graves
  10. Frankenstein (cover do The Edgar Winter Group)
  11. The Alchemist
  12. Tears of the Dragon
  13. Darkside of Aquarius

Bis:

  1. Navigate the Seas of the Sun
  2. Book of Thel
  3. The Tower
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McFly rasga a fantasia e faz um dos melhores shows do ano em São Paulo

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Uma característica comum nas bandas com tempo considerável de trajetória é a mudança de som. Na maior parte dos casos, os violões vão gradativamente assumindo o espaço antes ocupado pelas guitarras. Estas, às vezes, permanecem, mas sem distorção. Seja por opção artística ou por questões comerciais, como busca de aumento de público, é uma receita que costuma ser bem-sucedida.

O que não é recorrente de se encontrar é uma banda deixar o som leve, pop, e adotar uma abordagem mais pesada. Fazê-lo em um período em que as guitarras estão em baixa, tanto em vendas quanto em uso, indicaria um suicídio comercial dada a falta de sentido em tal estratégia. O sucesso de bandas como Ghost ou Greta Van Fleet confirmam essa linha de raciocínio por serem exceções à regra.

Por isso, o estranhamento foi geral quando o McFly, um dos grandes nomes do pop rock surgido nos anos 2000, não acostumado a dar muita atenção ao peso, anunciou um novo trabalho influenciado pelo hard rock dos anos 80. Como destacado pelo jornalista Igor Miranda em entrevista com a banda (veja aqui), a escolha do single “Where Did All the Guitars Go?” chegou a ser criticada por fãs de longa data dos ingleses por ser tão diferente.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Mas o riff era fácil de assimilar e o refrão, difícil de esquecer e a crise passou rapidamente. Na verdade, chegou ao fim quando o disco “Power to Play” (2023) foi lançado e ficou claro para todos que o McFly deixou de ser excelente somente no pop rock e resolveu ser também ponta-de-lança no hard rock propriamente dito. É o melhor disco da banda, uma sólida coleção de hits potenciais, elogiado tanto pela crítica (esteve na lista deste redator entre os melhores lançamentos do ano passado) quanto pelo público, que, tal qual ocorreu com o Accept, esgotou com bastante antecedência os ingressos para o começo da turnê brasileira, ocorrida na última quinta-feira (2) — a ponto de gerar uma data extra no dia seguinte (3).

Energia em níveis de usina nuclear

A casa já estava parcialmente tomada menos de uma hora após aberta. A menor parte deixou para chegar na hora marcada. Seja por ansiedade, economia de energia, desconhecimento ou por um pouco de cada motivo, as pessoas estavam mais quietas, não acompanhando a discotecagem, que incluiu “I Love Rock’n’Roll” (na versão de Joan Jett & The Blackhearts), “American Pie” (Don McLean) e “Take on Me” (A-ha). Quando as luzes diminuíram e começou “Livin’ on a Prayer” (Bon Jovi), levantaram-se e cantaram como se o show tivesse começado.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Seria melhor se tivesse sido assim, mas “YMCA” (Village People) é a escolha equivocada para a introdução do show. Não importa, pois logo Tom Flecther (voz e guitarra) puxava o riff de “Where Did All the Guitars Go”, um começo que indicou como seriam as próximas duas horas: cantoria em voz alta, sorrisos, comemoração e empolgação a cada nova música, fosse alguma das nove apresentadas do disco novo, fossem dos trabalhos anteriores. Descrição que pode ser utilizada tanto para a banda — completada por Danny Jones (voz e guitarra), Dougie Poynter (baixo) e Harry Judd (bateria) — quanto para o público.

Poderia não ter sido assim. A segunda e a terceira músicas, no papel, não combinam. “Land of the Bees”, cujo trecho “‘cause we have the power to play” fornece o título do disco da atual turnê, é Rush até a medula; tem até o ritmo quebrado característico do prog rock em determinado momento. “One for the Radio” é pop de nascença, um dos vários grandes hits dos ingleses e velha conhecida dos brasileiros – só a tour de “Radio: Active” (2008), disco de origem, passou duas vezes por aqui. Mas setlist não é partitura; cada um a seu jeito contribuiu para que a energia permanecesse em níveis de usina nuclear.

Já o que deu certo como esperado foi quando tocaram “Broken By You” com participação de dois integrantes da banda brasileira Fresno — o frontman Lucas Silveira e o guitarrista Gustavo Mantovani —, que assinam a parte em português da canção. Apesar de ser uma faixa bônus, presente somente na versão estendida de “Power to Play”, ganhou um clipe oficial. Só não havia sido tocada ao vivo ainda.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Problema técnico

Após “Obviously”, um problema técnico, aparentemente no baixo, causou uma pausa maior entre as músicas. A princípio, Tom e Danny revezaram-se elogiando o Brasil e como os fãs daqui são importantes na trajetória de mais de duas décadas do McFly (o que não parece ser falso; os vídeos de “Land of the Bees” e “Forever’s Not Enough” no canal oficial do grupo no YouTube têm as letras em inglês e português na descrição). O contratempo se estendeu e ficaram, tipo assim, sem assunto.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Danny resolveu iniciar uma trinca de músicas em que apenas ele e, depois, Tom, permaneceriam no palco para versões acústicas de “Walk in the Sun”, “Not Alone” e “All About You”. Uma combinação visualmente curiosa, pois o visual de ambos lembrava, respectivamente, Redson do Cólera (ainda que alguns possam dizer Bruce Springsteen), e Rivers Cuomo do Weezer. Foi um momento bem vindo para acalmar os ânimos, um preparo para o final arrebatador que nem a pausa para o bis segurou. “Shine on”, “Forever’s Not Enough” e “Honey, I’m Home”, todas novas, causaram uma histeria só superada por “Five Colours in Her Hair”, que encerrou o espetáculo.

Um palco simples e luzes com configuração de jogo de 8 bits no fundo — que se limitavam a não deixar um vazio escuro — representaram o cenário suficiente para o McFly deixar 8 mil pessoas sem ter do que reclamar durante duas horas seguidas. Tem coisa que só um repertório forte, de um artista no auge, pode fazer. Dizer isso de uma banda com 21 anos de carreira e que vem ao país pela sexta vez não é pouca coisa.

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McFly — ao vivo em São Paulo

  • Local: Espaço Unimed
  • Data: 2 de maio de 2024
  • Turnê: Power to Play Tour
  • Produção: Move Concerts

Repertório:

  1. Where Did All the Guitars Go?
  2. Land of the Bees
  3. One for the Radio
  4. God of Rock & Roll
  5. Friday Night
  6. Corrupted
  7. Lies
  8. Route 55
  9. I’m Fine
  10. Too Close for Comfort
  11. Broken By You (participação de Lucas Silveira e Gustavo Mantovani, da Fresno)
  12. Everybody Knows
  13. Star Girl
  14. Hapiness
  15. Obviously
  16. Walk in the Sun
  17. Not Alone
  18. All About You
  19. Shine On
  20. Red

Bis:

  1. Forever’s Not Enough
  2. Honey I’m Home
  3. Five Colours in Her Hair
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
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Mick Jagger critica governador conservador da Louisiana em show dos Rolling Stones

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

A história comprova que os Rolling Stones são chegados em peitar autoridades no sul dos Estados Unidos. Desta vez, porém, foi por uma causa nobre.

O vocalista Mick Jagger aproveitou um show da banda nesta quinta-feira (2) no New Orleans Jazz & Heritage Festival, em Nova Orleans, para criticar as políticas conservadoras do governador da Louisiana, Jeff Landry. O membro do partido Republicano ocupa o cargo desde janeiro deste ano.

Durante a performance de “You Can’t Always Get What You Want”, o cantor chamou a atenção da plateia do festival para a presença do governador. Em seguida, conforme apontado pelo Shreveport Times (via Billboard), declarou:

“Somos um grupo inclusivo. Gostamos de incluir todo mundo. O governador está aqui hoje e gostaríamos de inclui-lo, apesar de estar tentando nos levar de volta à idade da pedra.”

O comentário de Jagger aconteceu dias após a procuradoria geral do estado da Louisiana entrar com um processo contra o governo federal dos Estados Unidos. A ação é motivada por novas regras contra a discriminação de alunos da rede de educação pública baseado em sua identidade de gênero.

A administração estadual utiliza uma legislação conhecida como Title IX, aprovada em 1972 para proteger mulheres de discriminação. O texto jurídico protege somente mulheres biológicas. Já a medida da Casa Branca vai contra a lei e busca contemplar transexuais.

A ação judicial teve o apoio público do governador durante uma coletiva de imprensa na última segunda (29). Os estados de Montana, Idaho e Mississippi também fazem parte do processo.

Reação de Jeff Landry a fala de Mick Jagger

Em resposta aos comentários do vocalista dos Rolling Stones, Jeff Landry, de 53 anos, fez uma piada no X/Twitter quanto à idade de Mick Jagger, 80. A banda não respondeu a essa declaração ainda. O político afirmou:

“Você nem sempre consegue o que deseja (‘You can’t always get what you want’). A única pessoa que talvez se lembre da Idade da Pedra é Mick Jagger. Amo você, amigo, você é sempre bem-vindo na Louisiana! #LoveMyCountryMusic”

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TikTok e Universal chegam a acordo para retorno de músicas à rede

O TikTok e a Universal Music Group chegaram a um acordo para o retorno das músicas de artistas da gravadora à rede social. O contrato anterior expirou em fevereiro deste ano e não foi renovado devido a diversas questões.

A principal delas era a discordância em relação ao uso de IA generativa em músicas de artistas da gravadora. A empresa alegou que a utilização desenfreada da ferramenta pelos usuários da mídia social,representava uma ameaça, do ponto de vista econômico, para ela e seus contratados – o que gerou uma troca de acusações entre as partes.

Com a volta, a plataforma voltará a contar com canções de vários artistas de renome. Entre os principais nomes, estão Taylor Swift, Drake, Green Day, Metallica, U2, Coldplay, Post Malone, Adele e The Weeknd.

Em comunicado divulgado em conjunto pelas duas empresas, o novo acordo garante a solução deste problema. Além disso, o TikTok a Universal trabalharão em conjunto para garantir a remoção de músicas modificadas com IA generativa sem qualquer tipo de autorização prévia.

“TikTok e a Universal trabalharão juntas para garantir que o desenvolvimento da IA através da indústria musical proteja a arte humana e a economia que flui para artistas e compositores. O TikTok também está comprometido a trabalhar com a Universal para remover músicas geradas com IA sem autorização da plataforma, além de (fornecer) ferramentas para melhorar as atribuições para artistas e compositores.”

Ole Obermann, executivo da parte musical da rede social, reforçou que essas novas ferramentas também possuem o objetivo de dar mais liberdade criativa para seus usuários, mas sem ferir qualquer tipo de direito autoral.

“Estamos animados em recepcionar a Universal de volta ao TikTok. Em particular, trabalharemos juntos para garantir que as ferramentas de IA sejam desenvolvidas de forma responsável para permitir uma nova era de criatividade musical e engajamento de fãs, enquanto protegemos a criatividade humana.”

TikTok e Universal Music Group

O novo acordo ainda inclui novas oportunidades de monetização com a rede social, consequência da capacidade de negócios gerada pelo TikTok. Por fim, também devem ser disponibilizadas outras ferramentas para artistas terem uma melhor análise de dados e integração com venda de ingressos de apresentações.

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Within Temptation anuncia álbum e DVD ao vivo “Worlds Collide Tour: Live in Amsterdam”

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O Within Temptation confirmou para 21 de junho o lançamento de um novo trabalho ao vivo. “Worlds Collide Tour: Live in Amsterdam” estará disponível em CD, LP, DVD e Blu-ray, além dos formatos digitais.

O registro aconteceu durante dois shows em 29 e 30 de novembro de 2022 na arena Ziggo Dome, em Amsterdã, Países Baixos, terra natal da banda. Somando as duas noites, o grupo reuniu mais de 30 mil fãs no local. A turnê, denominada “Worlds Collide”, também contava com o Evanescence.

De acordo com o Setlist.fm, o setlist das duas noites foi o seguinte:

  1. Our Solemn Hour
  2. Faster
  3. Paradise (What About Us?)
  4. Stand My Ground
  5. Angels
  6. Iron
  7. Raise Your Banner
  8. Entertain You
  9. The Reckoning
  10. Supernova
  11. All I Need
  12. Don’t Pray for Me
  13. Ice Queen
  14. Mother Earth

Um teaser pode ser conferido no player abaixo.

“Bleed Out” e “A Fool’s Parade”

Em outubro do ano passado, o Within Temptation lançou o álbum “Bleed Out”. O disco chegou ao Top 10 em 6 paradas europeias, com destaque para o 2º lugar no país do grupo.

Já em abril de 2024, saiu o single “A Fool’s Parade”. A música é uma parceria com o músico e produtor ucraniano Alex Yarmak. Toda a arrecadação pelo período em que durar a invasão russa ao país será revertida à instituição Music Saves UA, que auxilia artistas locais.

Within Temptation no Brasil

Na última semana, a banda passou pelo Brasil como uma das atrações principais do festival Summer Breeze Brasil. Em resenha exclusiva para o site, que pode ser lida na íntegra clicando aqui, Thiago Zuma destacou:

“Apesar de ter realizado uma apresentação irretocável, com uma produção rebuscada na iluminação, com fogos e fumaças no palco, completada por vídeos caprichados no telão, o Within Temptation não se mostrou dono do tamanho necessário para a tarefa.”

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Lenny Kravitz explica por que usa calça de couro até para malhar

Lenny Kravitz está prestes a lançar o seu décimo segundo álbum de estúdio, “Blue Electric Light”, no dia 24 de maio. Mas, para além do disco, o cantor vem chamando atenção nas redes sociais por outro motivo um tanto quanto curioso: a maneira com que malha na academia. 

Em abril, ele publicou um vídeo que viralizou na internet. No registro em questão, o artista, acompanhado de um personal trainer, aparece levantando uma grande quantidade de peso, usando óculos escuros e uma calça de couro. Só no TikTok, a postagem acumula mais de 45 milhões de visualizações.

Perguntado sobre a vestimenta inusual para a atividade, ele garantiu que o intuito não era chamar atenção: muito pelo contrário. Conversando com a Variety, Kravitz explicou que, normalmente, pratica exercícios físicos de tal maneira por questão de praticidade. 

Como sempre tem algum compromisso no qual precisa estar devidamente arrumado (seja antes ou depois), acha mais fácil ir vestido assim – exceto em ocasiões na qual prioriza os exercícios cardiovasculares. Ele declarou:

“Eu não fazia ideia [de que o vídeo estouraria]. Porque eu sempre malho de calça de couro, calça jeans, bota e o que for, se não estiver fazendo cardio. Se eu estiver fazendo cardio, obviamente vou usar um moletom porque vou suar em todos os lugares. Mas se levanto peso, não suo tanto. E muitas vezes estou vindo de algum lugar ou estou indo para algum lugar. Eu simplesmente não me importo. Vou chegar, ter 45 minutos, fazer o que preciso e correr para o meu compromisso. Então eu não faço isso para causar. Eu não fiz isso para soar tipo ‘sou tão diferente usando calças de couro e óculos de couro’. Não, sou só eu andando na rua.”

Em seguida, abordou as críticas ao seu treino. No caso, após o viral mencionado, o jornal New York Times consultou especialistas, que descreveram o método usado pelo cantor como ineficaz e não saudável. Ainda assim, o cantor discorda do ponto de vista:

“Eu sei o que estou fazendo. E meu treinador sabe o que está fazendo. Eu conheço meu corpo, o que ele faz, o que é capaz de fazer, como ele se sente e é ótimo. Treinei com atletas de elite, com jogadores de futebol, estrelas da NFL [liga de futebol americano] e da NBA [liga de basquete]. Treinei com estrelas da MLB [liga de beisebol], lutadores, boxeadores. Já joguei com todos eles. Não vou citar nomes, mas são pessoas conhecidas. E eles vão dizer que eu levo meu treino muito a sério.”

Lenny Kravitz e “Blue Electric Light”

“Blue Electric Light” é o 12º disco de inéditas do artista e contará com 12 faixas. As gravações aconteceram no estúdio particular do músico nas Bahamas. Lenny registrou todos os instrumentos, exceto por algumas participações do colaborador de longa data Craig Ross.

Com mais de três décadas de carreira e 11 álbuns de estúdio até o momento, Lenny Kravitz vendeu cerca de 40 milhões de discos em todo o planeta. Também possui prolífica carreira como ator, tendo participado de filmes como “Jogos Vorazes”, “Jogos Vorazes: Em Chamas”, “Preciosa” e “O Mordomo da Casa Branca”.

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Como polarização política levou a Rock in Rio 2024 variado, segundo Roberto Medina

Foto: @diegopadilha / Rock in Rio

Para Roberto Medina, criador do Rock in Rio, “a música é sobre união”. Em mais de uma ocasião, o profissional ressaltou a ideia de que, nos últimos anos, a política dividiu o Brasil e de que, por isso, seu festival “não tem ambiente para briga”.

Essa concepção pautou o lineup do RiR 2024. O chamado “Dia Brasil”, marcado para o dia 21 de setembro, engloba artistas de variados gêneros musicais — incluindo o sertanejo e bossa nova, antes ausentes da programação.

Conversando com Maria Fortuna para o jornal O Globo, o empresário explicou que, para os 40 anos de história do evento, era necessária uma novidade que quebrasse a divisão presente no país. A saída foi apostar na diversidade da música brasileira. 

Ele declarou:

“Em 2001, fiz aquele movimento grande para um mundo melhor, o Kofi Annan participou, fizemos 70 salas de música em favelas para marcar os 30 anos. Desta vez, a minha porta-bandeira é a música brasileira, inspirado pela inquietude de ver nosso país dividido. E com algo que é simples de fazer: mande a música para um amigo que deixou na estrada. É uma forma sutil de fazer as pazes.”

Para a data, Medina resolveu reunir “a tropa toda”. Até o momento, mais de 70 artistas seguem confirmados.

Apesar das críticas quanto às atrações e à programação inteira dedicada à ação, o empresário ressalta que sua missão era justamente destacar o cenário nacional em vez de apenas “botar um a dia mais e encher”.

“A ideia é o pop convida o rock, que convida o trap, que convida a bossa nova. Vão ser shows de uma hora e meia de vários artistas brasileiros de todos os ritmos e tribos. Eu podia só botar um dia a mais e encher, mas quero tentar fazer a minha parte: que as pessoas se mobilizem por uma coisa incrível que é a música brasileira.”

Por fim, Medina também acredita na música como um meio para restaurar relações afetadas por posicionamentos políticos. É isso que busca com a próxima edição do festival.

“A ideia é como a de um abraço, quero tocar o coração das pessoas. A música tem a capacidade de unir os diferentes, não tem lado, é a mesma linguagem no mundo inteiro. Qual o problema maior que a gente está vivendo hoje no Brasil? O distanciamento que aconteceu entre as pessoas na pandemia e pós-pandemia. Tem a fome, a educação, mas não se constrói um país dividindo. A gente passou por um trauma durante dois anos e meio. Vimos a morte de frente. Eu imaginava que isso mudaria o comportamento das pessoas para o bem. […]. O país é de todo mundo: da esquerda, da direita e do centro. O mínimo que temos que fazer é ouvir o outro. Todo mundo tem uma história de uma pessoa que ficou para trás nos últimos três, quatro anos. Por que a gente não pode ser exemplo de país acolhedor? Estamos sem confiança no nosso Estado, e a música pode acordar o que tem dentro do brasileiro.”

A entrevista completa para o jornal O Globo pode ser conferida clicando no nome da publicação.

Sobre o “Dia Brasil”

A organização do Rock in Rio 2024 anunciou o lineup de 21 de setembro, seu penúltimo dia. Trata-se do chamado Dia Brasil, que promete unir diversos artistas brasileiros em prol de uma causa beneficente.

Da MPB ao Sertanejo, do Trap ao Samba, do Rock ao Funk, passando por outros ritmos, a data terá apresentações de Capital Inicial, Pitty, Luan Santana, Ana Castela, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Filipe Ret, MC Ryan SP, Chitãozinho & Xororó, Junior, Gloria Groove, Jão, Alcione, Zeca Pagodinho, Criolo, Djonga, Leila Pinheiro, Wanda Sá, Claudio Zoli, Hyldon, Jonathan Ferr, Antônio Adolpho, MC Dricka, MC Livinho, Nathan Amaral, Orquestra Jovem Da Sinfônica Brasileira, Kevin O Chris, MC Carol, Mochakk, entre outros.

No total, 72 cantores farão parte do evento neste dia, que também terá iniciativa beneficente. O festival promete atuar para chamar a atenção para duas das maiores causas urgentes no país hoje: o combate à fome e a superação da pobreza, em parceria com as ONGs Ação da Cidadania, desde já recebendo a doação de 1,5 milhão de pratos de comida, e Gerando Falcões, que por meio do projeto Favela 3D vai transformar a vida de 250 famílias nas regiões do Buraco e Sessenta do Morro da Providência.

Além do Dia Brasil, o Rock in Rio está liderando uma ação que reúne mais de 60 artistas brasileiros para a gravação de um clipe da música “Deixa o Coração Falar”, composta especialmente para este movimento. A canção provoca uma reflexão de união e as incentiva sobre a importância do diálogo e do abraço para superar divisões no mundo.

Roberto Medina, presidente da Rock World — empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town —, afirmou em nota:

“Está na hora da gente mobilizar mais uma vez as pessoas, assim como fizemos em 1985, pós ditadura, e, em 2001, quando paralisamos todas as emissoras de rádio e TV por três minutos para provocar as pessoas a refletirem sobre o papel de cada um de nós na construção de um mundo melhor. O Rock in Rio sempre foi disruptivo ao unir na Cidade do Rock as mais diferentes tribos, como o funk, metal, trap, bossa nova, rock, pop e eletrônico. Para esta edição, em que celebramos os nossos 40 anos de história, este movimento será ainda maior e mais potente. Não é sobre música, mas sobre pessoas. Vamos nos abraçar e cantar, pela união, pela paz, pelo combate à fome e no combate à pobreza. Vamos todos caminhar em uma só direção: o público, os artistas, a organização e as marcas, nossos parceiros. Queremos resgatar justamente o sentimento de união do povo brasileiro, uma característica única que temos, mas que foi se perdendo nos últimos anos. Já está na hora de humanizar a nossa relação. Precisamos conversar e escutar mais uns aos outros. Essa união e esse abraço são justamente a proposta do movimento que vem do Dia Brasil. Sempre tive este momento desenhado na minha cabeça e acho que está na hora certa de concretizar esse sonho. Um dia inteiro de Rock in Rio somente com artistas brasileiros em prol de um mundo melhor. Será histórico, uma revolução.”

Sobre o Rock in Rio 2024

O Rock in Rio 2024 acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. A edição marca os 40 anos de história do festival, terá sua venda geral pelo site da Ticketmaster no dia 23 de maio.

Pela primeira vez, o Palco Sunset terá a mesma boca de cena que o Palco Mundo. Este, por sua vez, contará com megaestrutura de 104m de frente e 30m de altura.

A Cidade do Rock também contará com uma nova área: o Global Village. Esse novo espaço de entretenimento deve ocupar 7.500 m² da Cidade do Rock e, além de shows do Clube do Samba + convidados, contará com cenografia inspirada em ícones arquitetônicos de todo o mundo — onde as pessoas poderão andar por uma longa via, entrar em lojas e experimentar pratos de diversos países.  

Confira o lineup oficial até o momento.

13/09:

  • Palco Mundo: Travis Scott | 21 Savage | Matuê com part. Wiu e Teto | Ludmilla
  • Palco Sunset: MC Cabelinho + Coral das Favelas | Orochi + Chefin + convidado a ser anunciado | Veigh + Kayblack | Funk Orquestra convida MC Daniel, Rebecca e MC Soffia.
  • New Dance Order: Deadmau5

14/09:

  • Palco Mundo: Imagine Dragons | OneRepublic | Zara Larsson | Lulu Santos
  • Palco Sunset: NX Zero | James | Christone “Kingfish” Ingram” | Penélope + Pato Fu
  • New Dance Order: DJ Snake
  • Espaço Favela: Dennis DJ

15/09:

  • Palco Mundo: Avenged Sevenfold | Evanescence | Journey | Os Paralamas do Sucesso
  • Palco Sunset: Deep Purple | Incubus | Planet Hemp + Pitty | Barão Vermelho

19/09:

  • Palco Mundo: Ed Sheeran | Charlie Puth | Joss Stone | Jão
  • Palco Sunset: Gloria Groove
  • Espaço Favela: Xande de Pilares

20/09:

  • Palco Mundo: Katy Perry | Karol G | Cyndi Lauper | Ivete Sangalo
  • Palco Sunset: Iza | Gloria Gaynor | Tyla | Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França
  • New Dance Order: Alison Wonderland
  • Espaço Favela: Pocah
  • Global Village: Angélique Kidjo

21/09:

  • Palco Mundo: Para Sempre: Rock (Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino e Toni Garrido) | Para Sempre: Sertanejo (Chitãozinho & Xororó e Orquestra Heliópolis convidam Ana Castela, Junior, Luan Santana e Simone Mendes) | Para Sempre: MPB (Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, BaianaSystem, Ney Matogrosso e Margareth Menezes) | Para Sempre: Trap (MC Cabelinho, Kayblack, Matuê, Orochi, Filipe Ret, MC Ryan SP e Veigh)
  • Palco Sunset: Para Sempre: POP (Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Lulu Santos e Luísa Sonza) | Para Sempre: Samba (Zeca Pagodinho convidam Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande De Pilares) | Para Sempre: Rap (Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2 e Rael)
  • Global Village: Para Sempre: Bossa Nova (Bossacucanova com participação de Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal e Wanda Sá) | Para Sempre: Soul (Banda Black Rio, Claudio Zoli e Hyldon) | Para Sempre: Jazz (Leo Gandelman, Jonathan Ferr, Antônio Adolpho e Joabe Reis)
  • Espaço Favela: Para Sempre: Funk (MC Don Juan, MC Hariel, MC IG, MC Livinho, MC Dricka, MC Ph) | Para Sempre: Música Clássica (Nathan Amaral e Orquestra Jovem Da Sinfônica Brasileira) | Para Sempre: Baile Funk (Buchecha, Funk Orquestra, MC Carol, Tati Quebra Barraco, Cidinho E Doca e Kevin O Chris)
  • New Dance Order: Para Sempre: Eletrônica (DJs Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier e Maz X Antdot).

22/09:

  • Palco Mundo: Shawn Mendes | Akon | Ne-Yo
  • Palco Sunset: Mariah Carey
  • Espaço Favela: Belo

Sem data:
Luísa Sonza

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Dave Grohl dedica “My Hero” a Dimebag Darrell em show do Foo Fighters

O show do Foo Fighters na última quarta-feira (1) contou com uma homenagem a Dimebag Darrell. No ano em que o assassinato do ex-guitarrista do Pantera completa duas décadas, Dave Grohl o celebrou dedicando a música “My Hero”, do álbum “The Colour and the Shape” (1997), à sua memória.

A apresentação aconteceu diante de 20 mil pessoas no Dos Equis Pavilion, localizado em Dallas, Texas, Estados Unidos. Ela faz parte da turnê “Everything Or Nothing At All”, que divulga o álbum “But Here We Are”, disponibilizado na metade do ano passado.

Conforme transcrição do Blabbermouth, o frontman declarou:

“Na verdade, quer saber? Já que estamos aqui em Dallas, vou dedicar esta música a um velho amigo que morava por aqui. Seu nome era ‘Dimebag’ Darrell. Que tal? Gritem para Darrell. Chama-se ‘My Hero’. Vamos cantar juntos, certo?”

O momento pode ser conferido no player abaixo.

Dave Grohl e o Pantera

Em 2017, durante entrevista à rádio britânica Planet Rock, Grohl mencionou um aprendizado que teve com a banda que consagrou Dimebag. Ele disse:

“Aprendi algo com o Pantera. Fizemos shows juntos no passado, nos tornamos amigos e eu ia vê-los em turnê o tempo todo. E eu percebi que você estaria nos bastidores lá estavam Marilyn Manson naquele canto, Kato Kaelin no outro e Britney Spears também… Todo mundo adorava se divertir com o Pantera. Então, para mim, isso era o que havia de mais legal neles – eles eram as pessoas mais doces e tinham essa política de portas abertas.”

No ano de 2020, poucas semanas antes de a pandemia interromper atividades da indústria musical, Dave participou do Dimebash, evento em tributo ao guitarrista que acontece anualmente.

Sobre Dimebag Darrell

Filho do produtor de música Country Jerry Abbott, Darrell Lance Abbott começou a tocar guitarra aos 12 anos. Logo já estava se destacando em concursos locais, a ponto de passar ao júri para dar chance aos outros candidatos.

Integrou o Pantera entre 1981 e 2003, tendo como principal companheiro seu irmão e baterista Vinnie Paul. Após um início voltado ao glam metal, o grupo se estabeleceu como uma das forças da cena heavy dos anos 1990, influenciando todas as gerações posteriores.

Após o fim da banda, seguiu com o irmão e formou o Damageplan, que lançou o álbum “New Found Power” em 2004. Durante um show da banda em Columbus, Ohio, no dia 8 de dezembro de 2004, foi assassinado a tiros em pleno palco. Outras três pessoas morreram, incluindo o atirador Nathan Gale. Mais três ficaram feridas.

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Com show marcado no Brasil, Jeff “Mantas” Dunn sofre infarto pela 2ª vez

Pela segunda vez, Jeff “Mantas” Dunn sofreu um infarto. O guitarrista original do Venom, hoje integrante do Venom Inc, revelou ter lidado com o problema de saúde no último dia 17 de abril, seis anos após o primeiro incidente, em maio de 2018.

A informação foi compartilhada pelo próprio Mantas em publicação nas redes sociais. O músico, que reside atualmente em Portugal, divulgou uma foto no hospital e um texto onde relata, com detalhes, todo o processo ao qual foi submetido.

Além disso, ele deixa claro que não irá se apresentar ao vivo com o Venom Inc “em nenhum evento imediato”. A banda tem um show marcado no Kool Metal Fest, dia 9 de junho, em São Paulo, ao lado de Possessed, Necrodemon, Vulcano, Velho e Cemitério.

Em resposta à reportagem do site IgorMiranda.com.br, a produção afirma estar em contato com o empresariamento do Venom Inc para saber como a situação ficará.

Confira a íntegra do texto de Mantas:

“Na manhã de quarta-feira, 17 de abril, completamente do nada, sofri outro ataque cardíaco. Duas ambulâncias atenderam a minha casa e quando se certificaram de que eu estava estável, fui levado para a à unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos de Abrantes.

Fiz vários exames de sangue, raios X e ultrassonografia cardíaca. Foi decidido que eu deveria ser levado a Lisboa para fazer um angiograma quando houvesse uma vaga disponível para determinar a causa e possíveis danos adicionais.

O resultado do angiograma revelou que meu bypass duplo estava funcionando bem, no entanto, mais duas válvulas estavam comprometidas e quase falhando completamente. Foi tomada imediatamente a decisão de introduzir dois stents. Todo o procedimento foi feito no pulso esquerdo sob anestesia local.

Aproveito esta oportunidade para agradecer aos médicos cardiologistas e ao pessoal de enfermagem de Abrantes e de Lisboa pelo seu excelente cuidado e atenção.
Agora estou me recuperando em casa.

Devo agora informar a todos que, no futuro próximo, não irei me apresentar ao vivo com Venom Inc em nenhum evento imediato. É claro que continuarei a fazer música, é a minha terapia, e muito provavelmente irei irritar todos vocês com isso em um futuro não muito distante. Mais uma vez cada um de vocês tem minha eterna gratidão.”

Jeff “Mantas” Dunn e Venom Inc

O Venom Inc, que também conta com o vocalista/baixista Tony Dolan e o baterista Jeramie Kling, lançou o álbum “There’s Only Black” em 2022. Foi o segundo disco de estúdio desde o início das atividades.

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Mickey e Ursinho Pooh irão se enfrentar em filme de terror

A Untochables Entertainment anunciou a produção do filme “Mickey Vs. Winnie”, terror no qual Mickey enfrentará o Ursinho Pooh. O longa é mais uma produção que aproveita o fato de os dois personagens terem entrado em domínio público nos Estados Unidos, apenas com toques macabros.

A Deadline, responsável por divulgar a novidade, também revelou detalhes do enredo. “Mickey Vs. Winnie” começará em 1920, com dois detentos fugindo de uma prisão em direção a uma floresta macabra. Os criminosos acabam consumidos por uma força sinistra do local.

Um século mais tarde, um grupo de amigos para nesta floresta sem querer durante uma trilha. Eles são rapidamente assombrados por esses dois detentos, que se transformaram em versões macabras de Mickey e Ursinho Pooh e decidem se enfrentar em um duelo sangrento.

Além desses detalhes do enredo, foi apenas divulgado o nome do diretor: Glenn Douglas Packard. O cineasta iniciou a carreira como coreógrafo e dançarino e comandou apenas um único filme em sua carreira: “Pitchfork” (2016), também do gênero de terror.

Em nota, Packard afirmou que a obra é um tributo à fantasia de muitos fãs que sempre imaginaram ver personagens famosos duelando, mas esbarravam na questão dos direitos autorais. Ele declarou:

“Embora os pesadelos de licenciamento tornem esses crossovers raros, ‘Mickey Vs Winnie’ serve como nosso tributo para essa fantasia emocionante.”

Packard também será um dos produtores da obra ao lado de Rachel Carter, sua parceira criativa. Quem também ocupa o posto é Anthony Pernicka, fundador do blog de terror iHorror e dono de outra produtora com o mesmo nome.

“Mickey Vs. Winnie” já está em produção. Uma data de estreia para o longa ainda não foi divulgada.

Outros filmes de terror com a dupla

Vale ressaltar que “Mickey Vs Winnie” não é a primeira obra a dar toques macabros ao dois personagens nas telonas. Outros longas com a temática e estrelados pelos dois personagens já foram anunciados.

Com relação ao Mickey — a versão em domínio público é a vista na famosa animação “Steamboat Willie” —, foi divulgado, em janeiro, o trailer de “Mickey’s Mouse Trap”. O filme irá retratar o mascote da Disney assassinando pessoas.

No caso do Ursinho Pooh, foram dois filmes produzidos com essa versão distorcida do personagem. O primeiro, “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”, foi lançado em 2023, enquanto sua sequência chegou aos cinemas brasileiros recentemente. Um terceiro longa já foi confirmado.

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