Steve Harris sempre foi o capitão no Iron Maiden, banda criada pelo próprio no Natal de 1975. Como líder e fundador, o baixista é o responsável pelas decisões mais importantes da trajetória do grupo.
Em conversa com o Music Radar, ele contou um traço de sua personalidade que tem feito as coisas funcionarem bem no comando para ele. Em sua visão, exercer tal posto não é fácil, mas há uma forma de lidar com os problemas que tem funcionado bem para a banda.
‘Arry, no fim das contas, se considera um “sincerão” — e revela acreditar que sua forte liderança é o segredo para o sucesso do Maiden. Ele explica:
“Nunca houve um lado divertido das coisas. Mas se há um problema, eu apenas digo para as pessoas como é. É assim que eu sou. Não digo para as pessoas o que elas querem ouvir. Outra pessoa pode fazer isso. Às vezes eu posso ser brutalmente honesto, e as pessoas não gostam disso. Mas da forma que vejo, se você não gosta de como a resposta vai ser, não faça a pergunta!”
Tempos difíceis no Iron Maiden
Ainda durante a entrevista, Steve Harris apontou o período com Blaze Bayley nos vocais como o mais complicado da história do Iron Maiden. A queda de popularidade quando o cantor assumiu a vaga de Bruce Dickinson, entre 1994 e 1999, acabou muito sentida.
Segundo o baixista, manter a banda unida foi a parte mais difícil, mas também foi recompensador:
“Foi um desafio. Aqueles foram tempos difíceis, mas outras pessoas passam por tempos piores do que isso. Então é tudo relativo. Eu apenas fiquei preso naquilo e segui em frente. Até certo ponto, estávamos sob pressão, então tivemos que realmente permanecer juntos. E os fãs que ficaram com a gente, os que vinham para os shows, eram os mais hardcore.”
Álbuns defendidos
O líder do Maiden também defendeu os dois álbuns gravados com Blaze – “The X Factor” (1995) e “Virtual XI” (1998). Criticados pelo público, os discos contêm, segundo o próprio, algumas das melhores composições do baixista:
“Acho que algumas das melhores canções que já compus estão nesses dois álbuns. E eu sempre disse na época — e foi provado mais tarde, até certo ponto — que as pessoas iriam voltar e revisitar aqueles álbuns e apreciá-los muito mais. Algumas pessoas nem deram uma chance para aqueles álbuns, mas depois então voltaram a eles e perceberam que há algumas coisas muito boas neles.”
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