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A resposta de Fabio Lione a crítica de Confessori por cantar “Angels Cry” do Angra

Vocalista italiano afirma que tem mais proximidade com o álbum, homenageado com turnê e DVD ao vivo, do que o próprio baterista

O baterista Ricardo Confessori gerou mal-estar por uma declaração sobre sua segunda saída do Angra, que teria sido motivada, ainda que em partes, pela presença de Fabio Lione como vocalista e a intenção de tocar músicas do álbum Angels Cry (1993) em uma turnê comemorativa, além de um DVD ao vivo. Agora, o cantor italiano respondeu ao músico brasileiro, citando também uma ligação sua, ainda que indireta, com os primórdios do grupo.

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Em participação no podcast “Fala Ordinário”, Lione lembrou que Confessori não gravou o disco de estreia da banda brasileira. O responsável pela bateria no disco foi Alex Holzwarth, que integrava o Rhapsody justamente ao lado de Lione.

O cantor também mostrou insatisfação com a declaração de Ricardo. Conforme transcrição do site IgorMiranda.com.br, ele disse.

“O batera do Rhapsody é o batera que gravou ‘Angels Cry’. Ninguém sabe, né? Eu não quero reclamar, não quero que depois tenhamos problemas, mas cara… eu fiquei tão triste e chateado quando vi uma entrevista do ‘Confa’, que falou: ‘eu saí da banda pela segunda vez, do Angra, porque simplesmente para mim gravar o DVD que celebra 20 anos do ‘Angels Cry’ com o Fabio não fazia sentido’. Mas você nem gravou o álbum! Eu tenho mais relação com o ‘Angels Cry’ do que ele.”

Lione citou também a amizade que manteve ao longo dos anos com Andre Matos, vocalista do álbum homenageado, e reconheceu a importância de Confessori para a banda, ao citar “Holy Land” (1996), segundo álbum do Angra e estreia de Ricardo em estúdio:

“O Confa é f*da. Eu achava ele um pouco mais legal… não gostei muito dessa entrevista. Mas falo a verdade: ele gravou o ‘Holy Land’, que é o álbum do Confa, é histórico, icônico e eu gosto muito. Mas ele não tem nada a ver com o ‘Angels Cry’. Menos do que eu!”

A crítica de Ricardo Confessori

Durante entrevista a Gustavo Maiato (via Whiplash), Ricardo Confessori falou sobre sua segunda passagem pelo Angra e a produção do álbum “Aqua” (2010), o último gravado com ele e com o vocalista Edu Falaschi. Ao resumir aquele período, o baterista soltou a declaração sobre Fabio Lione que incomodou o italiano:

“Ensaiamos na minha casa, que era uma chácara no interior de São Paulo. Foi a mesma casa em que fizemos o ‘Ritual’ (2002), do Shaman, e parte do ‘Holy Land’ também. Buscamos aquele mesmo astral, e os shows estavam bombando. No entanto, a turnê foi curta, encerrando no Rock in Rio 2011, que foi o último show da banda com toda aquela polêmica do som ter ficado ruim. Depois disso, o Edu acabou se desgastando com as críticas que recebeu por causa do Rock in Rio e mandou todo mundo a m*rda, saindo da banda. Aí, quando entrou o Fabio Lione, para mim, deu uma desmotivação. Vou ser sincero contigo, deu uma broxada legal. Sejamos sinceros, o Lione cantando o ‘Angels Cry’ não fazia sentido para mim. Foi aí que decidi seguir em outra direção.”

Ricardo Confessori permaneceu na banda até o início dos trabalhos do álbum seguinte, “Secret Garden” (2014), já com Fabio Lione nos vocais. Em seu lugar, foi recrutado Bruno Valverde, que ocupa a vaga até os dias de hoje.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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