O grande problema do metalcore atual, segundo Courtney LaPlante

Vocalista do Spiritbox falou sobre a produção do novo disco da banda — e como o trabalho se difere da maioria dos álbuns recentes do gênero

O Spiritbox é um dos grandes nomes atuais entre as bandas de metal modernas, das quais muitas se encaixam no subgênero conhecido como metalcore. O estilo divide opiniões desde os seus primórdios, mas a vocalista Courtney LaPlante tem uma opinião a respeito do que ela considera o real problema dessa vertente — ao menos no recorte atual.

Em entrevista ao Rock Sound (via MetalSucks), Courtney comentou a respeito de “Tsunami Sea” (2025), álbum mais recente de seu grupo, e um detalhe sobre ele: a produção tem uma certa “sujeira” não comum aos discos de metalcore, de forma geral. A vocalista disse:

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“Acho que um monte de gente está farta da produção perfeita e cristalina que se encontra no metalcore hoje. Nós amamos a produção imaculada, mas a performance humana física lá, fornecida por nós, não é super editada ou quantizada desta vez.”

“Tsunami Sea” foi lançado no último dia 7 de março e é o segundo álbum do Spiritbox, sucedendo “Eternal Blue” (2021) e uma série de EPs. Assinam a produção Dan Braunstein e Mike Stringer, guitarrista da banda.

Lições do EP

Na mesma entrevista, Mike Stringer refletiu sobre o trabalho no EP “The Fear of Fear” (2023), que também produziu ao lado de Dan Braunstein. Segundo o guitarrista, passar o trabalho de mixagem para outra pessoa (Zakk Cervini) fez com que houvesse mais liberdade criativa para a dupla.

Mike afirmou:

“Acho que fazer aquele EP foi uma experiência tão catártica, sonora e liricamente, mas também dentro de seu conceito. Foi ótimo ter outra pessoa mixando, o que significou que eu e Dan pudemos sentar lá e sermos criativos. Fomos capazes de nos colocar totalmente naquilo e então ir embora, ao invés de passar a vida toda fazendo um EP de seis músicas.”

Stringer acredita que seguir o mesmo tipo de processo no álbum favoreceu a variedade musical. O guitarrista explicou:

“Indo para este disco (‘Tsunami Sea’), nós sabíamos que queríamos fazer isso da mesma forma, exceto que realmente levamos nosso tempo com o processo e a composição geral. Foi assim que acabamos com 10 (faixas) chutadoras de bundas, e então 5 progressivas e depois 5 shoegazes estranhos para escolher. Nos deu muita variedade.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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