Você é maluco por alguma banda? Este repórter tem o Dream Theater como sua favorita. Intimamente sempre existiu o desejo secreto de acompanhar uma turnê inteira do grupo de metal progressivo pelo Brasil.
O sonho bateu na trave em dezembro de 2019 ao só faltar Brasília para fechar o ciclo, justamente o começo da tour. Eles passaram ainda por Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Três anos depois até aconteceu de assistir a tudo, mas eram “apenas” a capital paulista e o Rock in Rio — a sensação era de que a vontade não havia sido saciada.
Desta vez, como em 2019, seriam cinco datas. Com a confirmação de Belo Horizonte como abertura e Porto Alegre como fechamento — tendo Rio, São Paulo e Curitiba no “recheio” —, o plano mostrava-se viável. No pior cenário, havia a garantia do ingresso comprado na capital paulista. Tarefa nada fácil e é necessária uma dose de loucura para encará-la, mas acabou dando certo.
O nome da turnê já dizia tudo: “40th Anniversary”. Era esperada uma releitura de toda a carreira, passando pelo máximo de álbuns possíveis, sabendo-se que não haveria tempo para revisitar todos. Na prática, foram representados dez dos dezesseis, já incluindo “Parasomnia”, a sair em 7 de fevereiro. Evidentemente, o segundo mote do giro — e talvez o mais importante para a maioria dos fãs — era o retorno do baterista Mike Portnoy após 13 anos ausente do conjunto.
Neste meio tempo, Mike Mangini segurou super bem a onda. Foi bem aceito e esbanjou simpatia. Entretanto, havia uma geração de fãs que nunca haviam visto seu antecessor atrás do kit e ansiavam pela ocasião.
Felizmente, a impressão era a de que Portnoy jamais havia deixado o posto, tamanho o reencaixe. Ele ainda tirou de letra as duas do agora ex-baterista incluídas no repertório: “Barstool Warrior” e “This is the Life”. Além disso, são fundamentais seus backing vocals. Especialmente em “The Mirror” e “Constant Motion”, para ficarmos em apenas dois exemplos.
Passados 13 anos, a maior diferença de sua saída para cá é o grau técnico em que todos os integrantes se encontram. Basicamente, todos seguiram evoluindo, funcionando como uma máquina bem azeitada, e pode passar batido o quão bem eles se encontram atualmente, pois o nível absurdo atingido virou algo “normal”.
Mas como foram os shows em si? O repertório foi idêntico, com dois “atos” separados por um intervalo de quinze minutos — embora ora diga o vocalista James LaBrie, ora Portnoy, sinalizem levar vinte. Arredondando, a primeira parte levava em torno de 1h15min e a segunda, aproximadamente 1h45min. Todas as apresentações começaram pontualmente às 20h30, exceto São Paulo, às 20h. Como curiosidade, o backdrop à frente do palco caia na maioria das cidades, mas subiu no Rio de Janeiro e em São Paulo.
E pode ter passado batido, caso você só tenha visto uma das apresentações, mas seis minutos antes de cada set, disparava-se “Rooster”, do Alice in Chains, na discotecagem, seguida da intro “Prelude”, de Bernard Herrmann, tema de abertura de “Psicose” (1960), ambas com as luzes acesas. A playlist do intervalo e as “outros” também foram sempre as mesmas.
Os 5 shows do Dream Theater no Brasil em 2024
Belo Horizonte – BeFly Hall – 10/12/2024
“I can’t resist myself no matter how hard I try”
Se você ainda estiver se perguntando “mas por que ver todos os shows?”, o questionamento é racionalmente bem razoável, mas o retorno de sua banda predileta ao país funciona como uma convocação. Você sente que deve estar presente, sem uma explicação lógica a respeito. É simplesmente mais forte do que você.
Conforme informado na resenha exclusivamente elaborada para Belo Horizonte, este redator partiu para a capital mineira sem ter visto setlists prévios. Sendo assim, não há como comparar o primeiro impacto causado pela apresentação com as outras quatro noites.
Ironicamente, foi a menos assistida de forma atenta por este escriba, que tomou notas ferozmente para logo entregar o texto dentro do prazo. De diferente, havia até mesmo um cordão de isolamento no fundo da Pista Gold (a pista comum), para as pessoas não se espalharem tanto e ficarem um pouco mais à frente do setor.
De toda forma, rendeu um longo texto já publicado neste site, com foco nas escolhas de setlist. Clique aqui para ler resenha detalhada sobre o show em Belo Horizonte.
Rio de Janeiro – Vivo Rio – 13/12
“Unlocking dreams from my memory”
Chegando ao Vivo Rio, caía a ficha: este repórter já havia visto a banda na casa em outubro de 2014 e dezembro de 2019. Disparadamente, foi a plateia mais barulhenta e o show mais difícil para enxergar o palco, tamanha a quantidade de gente nos dois setores das pistas.
A reação coletiva chegou a tal ponto que a galera comemorou feito gol de seu time a identificação de “Overture 1928”. Ainda rolou sonora e sincera cantoria de “Ô, ôôôô! O Portnoy voltou! O Portnoy voltou! O Portnoy voltou! Ôôô!”, como em jogos nos grandes estádios, entre “Strange Déjà Vu” e “The Mirror”.
Ver a banda pela segunda vez serviu para reforçar as informações colhidas na primeira experiência e possibilitou reparar em detalhes que passaram despercebidos ou que seriam impossíveis de se constatar vendo um só show. Por exemplo, deu para confirmar algo antecipado por Mike Portnoy e já citado no texto: até a playlist da espera era usual.
Algumas das canções reproduzidas incluem: “Follow My Way” (Chris Cornell); “Lingus” (Snarky Puppy); “Sing For Absolution” (Muse); “To Rid the Disease” (Opeth); “Ars Moriendi” (Mr. Bungle); “Cop Syrup” (Biffy Clyro); “Lonesome Tears” (Beck); e “Vagabond Avenue” (Sonoride).
Clique aqui para ler resenha detalhada sobre o show no Rio de Janeiro.
São Paulo – Vibra São Paulo – 15/12
“Home, it’s what I long for. Back home, where I belong”
De “folga” no regresso à sua cidade natal, este redator pôde “descansar somente assistindo” à banda no Vibra São Paulo, confortavelmente instalado na plateia superior, com ingresso pago e em companhia de amigos. A resenha ficou a cargo do colega Thiago Zuma.
Vendo o set por uma terceira vez, caía uma ficha super importante: simplesmente não havia como alterarem as músicas. O espetáculo estava 100% atrelado às projeções mostradas nos três telões verticais ao fundo do palco.
Por um lado, mata-se a graça de eventuais surpresas. Também torna-se justa a chance de todos poderem conferir a mesma apresentação, não importando a cidade. Olhando ao redor, notava nos rostos dos fãs reações semelhantes e emocionadas às observadas em quem havia visto o Dream Theater apenas no Rio ou experimentadas por este redator mesmo em Belo Horizonte.
Clique aqui para ler resenha detalhada sobre o show em São Paulo, neste caso escrita por Thiago Zuma.
Curitiba – Live Curitiba – 16/12
“Confined and overtired”
Nos outros shows, todas as interações com a plateia foram comandadas por James LaBrie. Entretanto, na Live, em Curitiba, ocorreu a única quebra de protocolo, devido à sua ausência momentânea do palco e a uma falha técnica.
Ao ouvirmos teclados, baixo e bateria com volume acima do normal, notamos que simplesmente não saia som algum na guitarra de John Petrucci no início de “Barstool Warrior” (clique aqui para ver o vídeo). Vendo o colega em apuros consultando seu técnico, Mike Portnoy sinalizava ao baixista John Myung e ao tecladista Jordan Rudess para que parassem de tocar. Tendo que justificar a decisão, aconteceu o curto diálogo a seguir:
— Portnoy: Temos que esperar por John Petrucci, certo? Não podemos tocar sem John Petrucci!
— Petrucci: Obrigado, Mikey!
— Portnoy: A guitarra está boa?
— Petrucci: Tenho som na guitarra. Não é ótimo o Mike estar de volta à banda? Ele está cuidando de seu irmão!
Foi o único momento em que se ouviram vozes de alguém que não fosse a do vocalista. Quebra de clima? De forma alguma: serviu até humanizar o quinteto, pois, sim, falhas acontecem.
Do lado de cá do balcão, entre tantas idas e vindas e longas horas de confinamento autoimposto no interior de ônibus interestaduais, hidratação e alimentação inapropriados e distância da família, o cansaço começava a bater. Especialmente na saída de Curitiba, com o ônibus marcado para partir às duas da manhã e só saindo mesmo às 3h40, com previsão de 14 horas e meia de viagem.
No mais, para um grupo pautado no perfeccionismo, virtuosismo e preciosismo, não foi surpresa verificarmos que as primeiras partes de cada set variaram por, no máximo, três minutos: de 1h13min em Belo Horizonte a 1h16min em Curitiba, devido ao recomeço em “Barstool Warrior”. Já os segundos atos flutuaram de 1h43min a três minutos a mais nas mesmas duas capitais.
Porto Alegre – Auditório Araújo Vianna – 17/12/2024
“My demons are coming to drown me”
A chegada à capital do Rio Grande do Sul foi com emoção às 18h40. Só deu tempo de atravessar a rua, fazer o check-in no hotel, tomar um rápido banho e rumar ao belíssimo Auditório Araújo Vianna. A sorte às vezes ajuda. A distância de menos de dois quilômetros foi cumprida a pé e em tempo suficiente para ver o, talvez, mais curto “esquenta” da história de um evento de rock/metal.
A razão foi o cumprimento da Lei Municipal No. 8203/1998, que garante atrações nacionais na abertura de shows internacionais em Porto Alegre. Na prática, foi tudo tão inesperado que o formato voz e violão foi desenvolvido na lateral direita do palco, ao lado do backdrop, enquanto um comprador na barraquinha do merchandising ao lado deste escriba soltou um: “ah, estão afinando o violão!”.
De fato, parecia. Sem identificar a primeira música ao encerrá-la — era “Garota Blues” —, Gui Paranhos prometeu: “vou fazer um aquecimento rapidinho aqui para vocês antes do Dream Theater, beleza?”. Ainda anunciou “Um Dia a Mais” e foi mesmo um “aquecimento rapidinho”. O artista tocou duas canções, ambas da banda OverVolt, em menos de dez minutos, encerrando o nano-pocket show às 19h55.
Quanto ao Dream Theater, a pontualidade complicou a vida de quem dela desconfiava e transitava pelos acessos do auditório. Embora tenha sido o único show totalmente com assentos e lugares marcados, bastou o começo de “Metropolis Pt. 1: The Miracle and the Sleeper” para todos se levantarem e assim a maioria dos fãs permaneceu até o finalzinho de “Pull Me Under”.
Referências
Sempre antes de cada show, um lindo backdrop alusivo à turnê ficava disposto à frente do palco a fim de preservar possíveis segredos, elevando a curiosidade e contendo detalhes das capas de álbuns. Tente adivinhar as referências:
- uma garotinha de pijama;
- um coração envolto por arame farpado;
- uma criança fazendo um castelinho de areia e um baldinho com o logo do grupo;
- um observador sentado de binóculos;
- o pêndulo de Newton;
- formigas e uma placa de trânsito com contorno vermelho e o símbolo da banda ao centro;
- um palhaço equilibrista num monociclo;
- um carro amarelo, possivelmente um táxi;
- três globos metálicos;
- e uma caveira e uma mão robótica.
Associou? Confira se as respectivas indicações batem com as artes dos álbuns:
- “Images and Words” (1992);
- o mesmo disco, mas também o ao vivo “Live at the Marquee” (1993);
- “A Change of Seasons” (EP, 1995)
- “Falling into Infinity” (1997);
- “Octavarium” (2005);
- “Systematic Chaos” (2007);
- “A Dramatic Turn of Events” (2011);
- “Dream Theater” (2013, imagem do encarte);
- “The Astonishing” (2016);
- e “Distance Over Time” (2019).
Além disso tudo, um relógio marcava seis horas, sinalizando “6:00” e, indiretamente, “Awake” (1994). Só não captamos o que representava a rosa. Se você faz alguma ideia, comente.
O cartaz da turnê ainda centralizava a estrutura metálica levemente enferrujada com quatro letras “X”, simbolizando quatro décadas em algarismos romanos, embora nele, a rigor, “40” seja “XL”, com o perdão do preciosismo.
Os músicos
Ter a oportunidade de assistir aos cinco shows também permitiu prestar mais atenção aos esforços de cada integrante. Começando pelo mais discreto: John Myung é a mais completa tradução de quem discretamente se dedica ao coletivo. Longe de ser um mero coadjuvante ou um “carregador de piano”, mas reflita: você alguma vez já escutou a voz do super competente baixista? Quem fala por ele sempre foi seu instrumento. Há exemplos no repertório, como: “Constant Motion”; “Vacant” por inteiro; dois momentos de “Stream of Consciouness” – o que se ouve em estúdio é entregue ao vivo; “Octavarium”, precisamente após o verso “I wanted to become, to be someone just like him”; e “Metropolis”.
Inevitavelmente, a maior curiosidade geral residia no retorno de Mike Portnoy e, afinal de contas, como ele está? Para quem suspeitava que ele estaria abatido devido à perda de seu yorkie, Mickey, quem não sabia do fato pode nem ter desconfiado. Musicalmente, sequer parecia que ele deixara a banda em 2010, tão confortável que estava ao reexecutar suas linhas tão criativas. Das gravações originais de seu xará Mike Mangini, como já citado, só duas compuseram o repertório: “Barstool Warrior” e “This is the Life”, e não seria em duas faixas mais lentas que ele teria problemas.
Até para suportar tocar nas longas noites, às vezes seguidas, ele está fazendo menos firulas, como ficar batendo na cabeça ou até mesmo se distrair cuspindo, hábito que até piada virou ao salvar o quinteto de um dos monstros na animação de “Dark Eternal Night”. Ele ainda detonou em: “Panic Attack”, descendo o braço numa espécie de pérola escondida e subestimada; “Constant Motion”, com a galera cantando junto o refrão; e a nova “Night Terror” – que pedrada ao vivo
Jordan Rudess era o tecladista que a banda sempre quis, a ponto de ter sido sondado para entrar na banda após a saída de Kevin Moore e tê-lo substituído durante show de 1994 em Burbank, na Califórnia. À época, tendo recentemente se tornado pai, ele optou por seguir no Dixie Dregs, na companhia de Steve Morse. Posteriormente viria o convite para participar do projeto paralelo Liquid Tension Experiment e o resto é história sendo escrita há 25 anos no Dream Theater.
Ele transmite segurança do começo ao fim, principalmente em: “The Mirror”; “Hollow Years”, de onde tirou um solo da cartola em seu final; e “Octavarium”, com início de cair o queixo ao vivo. Ao refletir em 2019 sobre seu primeiro álbum com o grupo, “Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory” (1999), o tecladista ponderou em entrevista à Prog: “Pensando sobre isso agora, este é quase meu papel no Dream Theater: manter as coisas balanceadas”. De fato, ele cumpre a função à risca.
E o que dizer sobre John Petrucci? Para começar, assim que o acesso foi liberado, é do seu lado na pista premium que as pessoas se amontoam e isso já diz muito.
Para além de “Hollow Years”, executada na versão demo e com longo grand finale de sua parte, daria para destacar seus solos de “The Mirror”, retrato da eficiência em seus riffs simples e absurdamente funcionais; “Barstool Warrior”, com capricho melódico que se sobressai; e “Stream of Consciousness”, onde simplesmente debulha.
O trabalho de James LaBrie, talvez o único visto com desconfiança por parte do público, foi exaltado nos três textos sobre os shows. No Brasil, o cantor demonstrou boa performance e elogios em especial de quem o viu em outras ocasiões recentes.
Por vezes houve redução para tons mais graves em certos momentos de “Under a Glass Moon”, “Metropolis”, “The Mirror” e “As I Am” — ainda que detonasse em canções como “Octavarium” e “The Spirit Carries On”. É isso e entregar alto nível mantendo toda a agenda ou arriscar colocar tudo a perder com danos na voz e comprometer datas.
Reflexões de um gripado
Concluída a missão de ver as cinco apresentações, a volta ao hotel veio com o corpo acusando o golpe em forma de uma leve gripe. Permanecer no quarto em repouso por quase todo o dia seguinte gerou a compreensão do quão complicada é a vida de um músico profissional.
Certamente é maravilhoso você ver a emoção estampada no rosto das pessoas ao escutarem e se sensibilizarem com suas composições. Neste caso, os três pontos altos gerais: a óbvia “The Spirit Carries On”, a épica “Octavarium” e os quase quatorze minutos da surpreendente “Hollow Years”.
Para uma artista, há também as benesses de estar sendo bem pago para desempenhar seu papel no mais alto nível, poder minimamente conhecer cidades diferentes, ter quem resolva tudo para você e se deslocar de avião. Porém, há os contras que, podem parecer exagerados, mas pesam: você não forma vínculos profundos, pois pessoas vêm e vão; cada noite é com um colchão e um travesseiro diferentes; a distância dos familiares (só nesta tour, iniciada dia 20 de outubro em Londres, Portnoy perdeu sua irmã e seu cachorro); e cuidados com o que se come e se bebe.
Como fã, também é complexo. O total de onze dias seguindo o Dream Theater e sete ônibus tomados não foi moleza. Agora imagine excursionar por meses a fio ao longo de uma vida.
Entretanto, o que mais “doeu” foi descobrir que assistir a cinco shows se mostrou um exagero. É preciso ser um tanto maluco neste sentido. O pacote completo não conteve defeito algum para quem viu apenas um dos shows, mas, ao presenciar cinco, a impressão foi de que o formato adotado deixou o grupo um tanto “preso”, algo testemunhado apenas na turnê de “The Astonishing” (2016), quando se sabia que tocariam “somente” os dois álbuns na íntegra, em show único no Espaço das Américas, em junho do mesmo ano que o disco saiu. Com Portnoy no grupo, tal rigidez no setlist jamais havia sido vista por este escriba, agora chegando a seu 27º show do Dream Theater.
As contextualizações de LaBrie sobre as músicas foram apenas sobre “Barstool Warrior” e “This is the Life”, nas cinco noites. No máximo, o destaque que “Night Terror” pertence ao tracklist de “Parasomnia”. Outro detalhe: a transição de “Home” para “The Spirit Carries On”, sabidamente o ponto mais tocante do repertório, poderia ter sido melhor explorada pelo vocalista.
Em todo caso, tais percepções talvez só incomodem um lunático que passou pela mesma experiência por cinco vezes por vontade própria e exagerou na dose justamente numa turnê sem variação de setlist. Arrependimentos? Zero, pois pergunte se não tentaremos repetir o feito quando o Dream Theater voltar ao Brasil, seja lá quando.
Dream Theater — ao vivo no Brasil
- Locais: BeFly Hall (Belo Horizonte), Vivo Rio (Rio de Janeiro), Vibra (São Paulo), Live (Curitiba) e Auditório Araújo Vianna (Porto Alegre)
- Datas: 10, 13, 15, 16 e 17 de dezembro de 2024
- Turnê: 40th Anniversary Tour 2024-2025
- Produção: Liberation MC
Repertório:
Parte 1
Intro: Prelude [Bernard Herrmann]
1. Metropolis Pt. 1: The Miracle and the Sleeper
2. Act I: Scene Two: I. Overture 1928
3. Act I: Scene Two: II. Strange Déjà Vu
4. The Mirror
5. Panic Attack
6. Barstool Warrior *
7. Hollow Years *
8. Constant Motion
9. As I Am *
Intervalo
Parte 2
Intro: Orchestral Overture
10. Night Terror
11. Under a Glass Moon
12. This is the Life *
13. Vacant
14. Stream of Consciousness *
15. Octavarium
Bis
Intro: Cena de “O Mágico de Oz”
16. Act II: Scene Six: Home
17. Act II: Scene Eight: The Spirit Carries On *
18. Pull Me Under
Outro 1: Singin’ In The Rain [Gene Kelly]
Outro 2: Dance of the Dream Man [Angelo Badalamenti]
* = músicas com Mike Portnoy do lado direito de seu kit
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.