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“Estou quase morto”, brinca Ozzy Osbourne sobre problemas de saúde

Madman segue afastado dos palcos e sem perspectivas de retorno por conta do Parkinson e cirurgias a que se submeteu

No último final de semana, Ozzy Osbourne entrou para o Rock and Roll Hall of Fame como artista solo. O cantor já havia sido homenageado pela instituição em 2006, como integrante original do Black Sabbath. Agora, faz parte de uma seleta lista de artistas que foram nominados mais de uma vez.

Porém, nem tudo são flores. Aos 75 anos, o Madman segue enfrentando os problemas de saúde causados pelas limitações do Parkinson e uma série de cirurgias a que se submeteu. A condição o tirou dos palcos nos últimos anos – e cada vez mais parece que será em definitivo.

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Ainda assim, ele não perde o humor. Em registro do The News, com a espirituosidade de sempre, declarou:

“Estou quase morto.”

Ainda assim, Ozzy mantém sua esperança na ciência, o que o faz seguir rigorosamente as consultas.

“Você vai aos médicos e torce para que eles saibam o que estão fazendo.”

Ozzy Osbourne, Parkinson e as cirurgias

Apesar da natureza debilitante do Parkinson, Osbourne garante que seu principal limitador foi a sequência de operações a que precisou se submeter.

“Quando caí de quadriciclo em 2003, já tinha Parkinson e ainda fazia turnês. Meu filho Jack tem um vídeo meu entrando na sala de cirurgia e dizendo: ‘Vejo vocês em alguns minutos’. Não consegui mais caminhar direito desde então.”

Ainda assim, Ozzy garante que não mudaria nada na vida, mesmo se tivesse a oportunidade.

“Nada, me diverti muito.”

Discurso no Rock and Roll Hall of Fame

Durante a cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, realizada em Cleveland, Estados Unidos, Ozzy subiu ao palco em uma cadeira para o discurso. Ele declarou, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Bem, aqui estamos. Sabe de uma coisa? Não acredito que estou aqui. Deixe-me começar logo com os agradecimentos, porque não vou aborrecer vocês com um monólogo longo e arrastado. Gostaria de agradecer a quem me votou no Rock and Roll Hall of Fame pelo meu trabalho solo. Um grande obrigado. Obrigado do fundo do meu coração. Obrigado. Obrigado. Obrigado.”

A seguir, mencionou duas pessoas que foram fundamentais em sua volta aos holofotes após ter sido demitido do Black Sabbath.

“Meus fãs têm sido tão leais a mim ao longo dos anos, que não posso agradecê-los o suficiente. Tive a sorte ao longo dos anos de tocar com alguns dos maiores guitarristas, bateristas, baixistas do mundo, e alguns deles estão aqui esta noite. Mas tenho que dizer uma coisa sobre um cara chamado Randy Rhoads. Se eu não tivesse conhecido Randy Rhoads, acho que não estaria sentado aqui agora. E mais do que todos, minha esposa Sharon, que salvou minha vida. E meus netos e meus filhos. Eu os amo todos.”

Na sequência, Osbourne mandou seu tradicional “all aboard!”, grito que dá início a “Crazy Train”. A música foi o primeiro ato da celebração musical, sendo cantada por Maynard James Keenan (Tool) e tendo Wolfgang Van Halen (Van Halen, Mammoth WVH) na guitarra.

Depois, Jelly Roll e o guitarrista Zakk Wylde tocaram “Mama, I’m Coming Home”. Wylde foi mantido para uma execução de “No More Tears” com Billy Idol e Steve Stevens.

A banda de apoio fixa trouxe Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) na bateria, Robert Trujillo (Metallica) no baixo, Andrew Watt na guitarra base e Adam Wakeman nos teclados.

As performances podem ser conferidas abaixo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Porém, nem tudo são flores. Aos 75 anos, o Madman segue enfrentando os problemas de saúde causados pelas limitações do Parkinson e uma série de cirurgias a que se submeteu. A condição o tirou dos palcos nos últimos anos – e cada vez mais parece que será em definitivo.

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Ainda assim, ele não perde o humor. Em registro do The News, com a espirituosidade de sempre, declarou:

“Estou quase morto.”

Ainda assim, Ozzy mantém sua esperança na ciência, o que o faz seguir rigorosamente as consultas.

“Você vai aos médicos e torce para que eles saibam o que estão fazendo.”

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Apesar da natureza debilitante do Parkinson, Osbourne garante que seu principal limitador foi a sequência de operações a que precisou se submeter.

“Quando caí de quadriciclo em 2003, já tinha Parkinson e ainda fazia turnês. Meu filho Jack tem um vídeo meu entrando na sala de cirurgia e dizendo: ‘Vejo vocês em alguns minutos’. Não consegui mais caminhar direito desde então.”

Ainda assim, Ozzy garante que não mudaria nada na vida, mesmo se tivesse a oportunidade.

“Nada, me diverti muito.”

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“Bem, aqui estamos. Sabe de uma coisa? Não acredito que estou aqui. Deixe-me começar logo com os agradecimentos, porque não vou aborrecer vocês com um monólogo longo e arrastado. Gostaria de agradecer a quem me votou no Rock and Roll Hall of Fame pelo meu trabalho solo. Um grande obrigado. Obrigado do fundo do meu coração. Obrigado. Obrigado. Obrigado.”

A seguir, mencionou duas pessoas que foram fundamentais em sua volta aos holofotes após ter sido demitido do Black Sabbath.

“Meus fãs têm sido tão leais a mim ao longo dos anos, que não posso agradecê-los o suficiente. Tive a sorte ao longo dos anos de tocar com alguns dos maiores guitarristas, bateristas, baixistas do mundo, e alguns deles estão aqui esta noite. Mas tenho que dizer uma coisa sobre um cara chamado Randy Rhoads. Se eu não tivesse conhecido Randy Rhoads, acho que não estaria sentado aqui agora. E mais do que todos, minha esposa Sharon, que salvou minha vida. E meus netos e meus filhos. Eu os amo todos.”

Na sequência, Osbourne mandou seu tradicional “all aboard!”, grito que dá início a “Crazy Train”. A música foi o primeiro ato da celebração musical, sendo cantada por Maynard James Keenan (Tool) e tendo Wolfgang Van Halen (Van Halen, Mammoth WVH) na guitarra.

Depois, Jelly Roll e o guitarrista Zakk Wylde tocaram “Mama, I’m Coming Home”. Wylde foi mantido para uma execução de “No More Tears” com Billy Idol e Steve Stevens.

A banda de apoio fixa trouxe Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) na bateria, Robert Trujillo (Metallica) no baixo, Andrew Watt na guitarra base e Adam Wakeman nos teclados.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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