Phil Collins se tornou um artista ainda mais popular fora do Genesis. Com isso, gerou alguns desconfortos na banda – da qual não saiu enquanto se consagrava por conta própria. A revelação foi feita pelo guitarrista e baixista Mike Rutherford.
Em entrevista à revista Prog, realizada em 2015, o próprio vocalista e baterista confessou não ter se sentido à vontade. Até porque jamais imaginava que o resultado alcançado fosse superar o do grupo.
Ele declarou à publicação britânica:
“Sim. Tony Banks (tecladista) disse: ‘Queríamos que ele se saísse bem, mas não tão bem assim’. É natural. Começamos a fazer o álbum ‘Abacab’ e ‘Face Value’ fazia sucesso. Eu estava animado, mas todo dia eu ia para o estúdio The Farm com o resto deles e realmente tentava manter o ritmo. De repente escapava: ‘Oh, ‘In The Air Tonight’ acabou de chegar ao primeiro lugar na Holanda…’ Eu ficava um pouco envergonhado.”
O maior constrangimento acontecia por conta de o desempenho do disco de Collins ter suplantado os dos parceiros – embora a ideia nunca tenha sido estabelecer uma competição. Ele explica:
“Tony e Mike tinham feito álbuns solo (‘A Curious Feeling’ e ‘Smallcreep’s Day’, respectivamente). O meu estava vendendo pelo motivo óbvio na minha cabeça, porque todo mundo conhece o cantor — eu era o cantor, Tony e Mike não cantavam realmente em seus álbuns.”
Phil Collins e Genesis
Ainda assim, Phil Collins permaneceu com os colegas e ajudou a transformar o Genesis em um grupo de ainda mais sucesso. Com seus lançamentos dos anos 1980, a banda alcançou o patamar de atração principal de estádios e arenas em todo o mundo. O frontman sairia apenas em 1996.
Ainda assim, ele retornou para turnês no século atual. A mais recente, intitulada “The Last Domino?”, foi finalizada em 2022. Tendo em vista seus problemas de saúde, que afetaram a locomoção, os shows marcaram as despedidas de Phil e do próprio conjunto dos palcos.
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