Fãs de Ozzy Osbourne sabem que o vocalista mordeu um morcego durante um show em 1982, na cidade americana de Des Moines, fato que se tornou marcante em sua carreira. Quem também passou por situação semelhante, mas no meio do cinema e com um corvo morto, foi Arnold Schwarzenegger.
A situação ocorreu quando o astro dos filmes de ação gravava “Conan, o Bárbaro” (1982) época em que ainda dava seus primeiros passos no universo da atuação. Por ironia do destino, o longa foi lançado no mesmo ano em que Ozzy Osbourne mordeu o morcego.
Em sua autobiografia (via Far Out), Schwarzenegger lembrou que o papel de Conan exigiu bastante dele, já que o diretor John Milius queria que o filme fosse brutal e realista ao mesmo tempo. Ele disse:
“Eu tive de aprender a montar em cavalos, camelos e elefantes. Tive de aprender a pular de enormes rochas, saber subir e me balançar de longas cordas e como cair de grandes alturas. Eu basicamente fui para uma escolar vocacional, agora para aspirante a heróis de ação.”
Em seguida, Arnold afirmou que se não bastasse essa exigência da parte física, John Milius também o colocou em situações difíceis que o deixaram machucado. Foi aí que o astro revelou que teve de morder esse corvo morto durante as gravações — uma situação que, com certeza, não aconteceria nos tempos atuais.
“Se não bastasse tudo isso, Milius me forçou a fazer todos os tipos de m*rdas terríveis. Tive de engatinhar sobre rochas, tomada após tomada, até que meus antebraços sangrassem. Tive de correr de cães selvagens que conseguiam me alcançar e me empurravam em arbustos espinhosos. Mordi um corvo morto de verdade que exigiu que eu lavasse minha boca com álcool após cada mordida. Em um dos primeiros dias de filmagem, tive um corte nas costas que precisou ser costurado com 40 pontos.”
Arnold Schwarzenegger e “Conan, o Bárbaro”
De certa forma, o esforço valeu a pena. O trabalho em “Conan, o Bárbaro” ajudou a impulsionar a carreira de Arnold Schwarzenegger nas telonas. Também contando com James Earl Jones, Sandhal Bergman, Ben Davidson e Cassandra Gava em seu elenco, o longa baseado nas histórias de Robert E. Howard rendeu uma bilheteria de US$ 68,8 milhões, frente a um orçamento de US$ 20 mi.
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