Diante das enchentes em inúmeras cidades do Rio Grande do Sul, diversos artistas estão procurando maneiras de ajudar as vítimas afetadas pela tragédia. A banda Fresno, por exemplo, organizou uma transmissão para arrecadar doações, enquanto Edu Falaschi resolveu doar um violão em uma campanha. Agora, Felipe Andreoli anunciou uma rifa de baixo.
Por meio das redes sociais, o baixista do Angra contextualizou a situação crítica do local, em que centenas de pessoas estão feridas, desabrigadas ou passando necessidades. Depois, explicou que escolheu para a iniciativa um modelo simbólico, da marca Ibanez, usado pelo próprio em muitos de seus vídeos – inclusive, em um dos mais recentes, onde fez uma espécie de dueto com o baterista Eloy Casagrande.
Ele declarou:
“Está todo mundo vendo aí a situação do Rio Grande do Sul, uma situação muito triste, uma calamidade mesmo, e o que as pessoas estão passando é realmente chocante, os vídeos são de cortar o coração. O Rio Grande do Sul é um estado que faz parte da minha história, faz parte da minha história musical. Todos nós podemos doar, mas eu resolvi fazer um pouco mais do que só doar, eu resolvi devolver um pouco da minha história musical na forma deste instrumento que vou rifar. Toda a arrecadação será destinada através do Badin Colono para o povo do Rio Grande do Sul, para ajudar na reconstrução, a reabrigar, remédios, para todos aqueles que estão precisando.”
Ao todo, são 500 números, cada um por R$ 50, disponíveis no site Criarifa – o que totaliza R$ 25 mil. Todo dinheiro arrecadado irá para a Instituição Badin Colono, responsável por uma vaquinha intitulada “a maior campanha solidária do RS”. O sorteio com o vencedor acontece dia 13 de maio, às 20h.
Chuvas no Rio Grande do Sul
De acordo com o G1, o número de mortes confirmadas decorrentes das fortes chuvas que caem no Rio Grande do Sul subiu para 85. Outros quatro óbitos estão em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos da última semana. No momento, o número de desaparecidos chega a 134 pessoas.
Ao todo, são 385 municípios gaúchos atingidos pelos temporais, com mais de 1,178 milhão de pessoas afetadas. Além disso, o levantamento aponta que há 339 feridos.
O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.
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