As 6 melhores músicas do Deep Purple para Glenn Hughes

Baixista e vocalista integrou a banda britânica nos últimos anos de sua existência original

Glenn Hughes participou de três álbuns de estúdio do Deep Purple como baixista e vocalista. “Burn” e “Stormbringer” saíram em 1974, contando com Ritchie Blackmore na guitarra. No ano seguinte foi a vez de “Come Taste the Band”, quando Tommy Bolin assumiu as seis cordas e acrescentou um novo cantor à formação.

O período apresentou um grupo diferente do que havia conquistado o mundo pouco antes. Não apenas pelos diferentes integrantes, mas por uma sonoridade com influências diversificadas, que agradaram parte do público e foram reprovadas por outra. Ainda assim, a qualidade musical se sobressaiu.

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Em artigo para a Classic Rock, o músico escolheu suas seis composições preferidas do período. Cada disco foi representado por um par.

Burn (do álbum Burn, 1974): “Estávamos no Castelo Clearwell quando Ritchie disse: ‘Devíamos compor uma música chamada Burn’. Nós cinco a escrevemos juntos na cripta do Castelo na tonalidade Sol (G). O instrumental estilo Bach de Jon Lord, inserindo o riff… foi mágico. É uma faixa de rock dramática e ótima. Ela para, começa, gira, há a influência de Bach e as harmonias vocais. Foi completamente diferente de tudo que o Deep Purple havia feito antes. Uma resposta a todos aqueles que questionavam se a nova formação poderia funcionar.”

You Can’t Do It Right (With The One You Love) (de Stormbringer, 1974): “Ritchie provavelmente estava pensando em sair antes mesmo de começarmos a fazer o álbum ‘Stormbringer’, então ele não chegou com muito material. Jon, David e eu escrevemos algumas músicas que eram bem diferentes para o Purple – muito diferentes, na verdade. Esta foi um ótimo veículo para David e eu fazermos nosso dueto vocal.”

Love Don’t Mean A Thing (de Stormbringer, 1974): “Mais tarde, Ritchie se referiu às nossas ideias como ‘música para engraxar sapatos’, mas é importante para mim afirmar que ele tocou muito bem nelas. Eu sei que Ritchie queria que o Mk III do Purple fosse de um gênero diferente do Mk II, então, fosse música para engraxar sapatos ou não, bem… acho que ele realizou seu desejo. E por falar nisso, a banda tocou muito bem nessas músicas em particular.”

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Sail Away (de Burn, 1974): “Ainda estávamos no Clearwell e esta pode ter sido a segunda ou terceira música escrita para o álbum. Para mim, por ter estado no Trapeze, me identifiquei muito com o senso de groove. Até hoje ainda adoro cantar e tocá-la.”

This Time Around/ Owed To ‘G’ (de Come Taste The Band, 1975): “Em ‘Come Taste The Band’, meu irmão Tommy Bolin substituiu Ritchie. Jon e eu escrevemos ‘This Time Around’ sozinhos no estúdio nas primeiras horas da manhã. Ele estava tocando um movimento muito legal e eu comecei a cantar junto. Não tinha ideia para a letra, ela simplesmente saiu. A música se escreveu sozinha em meia hora. Tiramos Martin [Birch, produtor] da cama para fazer uma demo e no dia seguinte gravamos. Meu lindo momento com Jon que deu origem à música é algo que guardarei para sempre.”

Gettin’ Tighter (de Come Taste The Band, 1975): “O álbum ‘Come Taste The Band’ foi escrito em minha casa. Tommy estava morando comigo na época. Levamos para o resto da banda e eles adoraram. Ainda toco essa faixa como uma homenagem a ele. Na verdade, é a única música do meu legado com o Purple que toquei em todos os shows desde 4 de dezembro de 1976 [data em que Tommy Bolin morreu de overdose de heroína com apenas 25 anos].”

Glenn Hughes e Deep Purple

Nos últimos anos, Glenn Hughes vem realizando uma turnê mundial focada no material do Deep Purple. Em 2023, o Brasil recebeu uma série de shows. Confira as resenhas das apresentações em Brasília, Porto Alegre e São Paulo clicando nos nomes das cidades.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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