Mark Osegueda revela como entrou para banda de Kerry King e comenta volta do Slayer

Vocalista do Death Angel conta que precisou manter segredo sobre projeto por quase 1 ano e nega surpresa com reunião da banda do guitarrista

Imagine conseguir um ótimo emprego novo, bastante cobiçado em sua área de atuação, e trabalhar nele por quase 1 ano sem poder contar a ninguém. Foi esse o tipo de segredo que Mark Osegueda (Death Angel) precisou guardar a sete chaves quando se tornou vocalista da banda solo de Kerry King (Slayer).

O anúncio oficial veio no mês passado. Contudo, Mark revelou em entrevista ao site IgorMiranda.com.br que conseguiu a vaga em fevereiro de 2023, quando soube pelo próprio guitarrista do Slayer que havia sido o escolhido.

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Prestes a desembarcar no Brasil para três shows com o Death Angel em abril — incluindo uma apresentação no festival Summer Breeze, em São Paulo —, o vocalista falou sobre o novo emprego, a turnê e outros assuntos. O papo completo será publicado em breve. Sobre o projeto de King, ele declarou:

“Fiquei sabendo em 4 de fevereiro do ano passado. Lembro exatamente o dia. Mantivemos em segredo por um tempo, mas foi nessa época que Kerry me contou que eu seria o vocalista. Somos amigos há muitos anos e quando eu soube da banda, deixei claro para ele que estava interessando em fazer parte. Ele também tinha outras pessoas em mente. Fizemos algumas demos, trabalhamos muito bem juntos, mas foi um longo processo. Me esforcei bastante para conseguir a vaga.”

“From Hell I Rise”, álbum de estreia de Kerry King em carreira solo, será lançado no dia 17 de maio. Além de Mark Osegueda nos vocais, a banda conta com Paul Bostaph (Slayer) na bateria, Phil Demmel (ex-Machine Head, ex-Vio-Lence) na segunda guitarra e Kyle Sanders (ex-Hellyeah) no baixo. A produção é de Josh Wilbur.

O single “Idle Hands” foi o primeiro aperitivo, mas Mark garante que o disco vai além em termos de sonoridade, embora pautado pela agressividade do thrash metal.

“Estou orgulhoso do que fizemos. Amo o disco e amo ‘Idle Hands’, o single que já foi divulgado. Ele representa muito bem o álbum, mas é apenas um pedacinho dele. Tenho certeza que as pessoas vão ficar impressionadas quando ouvirem o restante das músicas.”

Mark Osegueda e a volta do Slayer

Em meio ao anúncio da carreira solo de Kerry King e declarações hostis do guitarrista ao baixista Tom Araya, os fãs de Slayer foram surpreendidos com a confirmação de pelo menos dois shows que marcam o retorno da banda após cinco anos.

Mark Osegueda, porém (e ao contrário de Phil Demmel), disse que não se surpreendeu com a reunião do Slayer. E tampouco vê possíveis conflitos de agenda ou planejamento.

“Não foi uma surpresa para mim. Muita coisa foi falada na imprensa, algumas até fora de contexto, mas quando se está em uma banda, a conexão é muito forte. A energia que o Slayer tem é inegável. É maior do que tudo que foi ou possa ter sido dito.

Não acho que vá atrapalhar a banda Kerry King. As coisas já estão muito bem planejadas. Não é da minha conta, mas acho que essa volta do Slayer será apenas para alguns shows pontuais. Bom, é o que eu penso. Já Kerry King fará muitos shows e turnês consistentes. Vamos continuar compondo e haverá mais discos pela frente, tenho certeza.”

Death Angel no Brasil

O Death Angel é atração confirmada no Summer Breeze Brasil 2024. A banda se apresenta no último dia, domingo, 28 de abril. O grupo sobe no Sun Stage às 16h30. O local do evento é o Memorial da América Latina, em São Paulo.

Estão marcados também dois sideshows no país: no Recife (Estelita) e em Brasília (Toinha), nos dias 25 e 26 de abril. Será apenas a segunda passagem da banda pelo Brasil – a primeira foi em 2010, com um total de nove datas.

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Guilherme Gonçalves
Guilherme Gonçalves
Guilherme Gonçalves é jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É repórter do Globo Esporte e atua no jornalismo esportivo desde 2008. Colecionador de discos e melômano, também escreve sobre música e já colaborou para veículos como Collectors Room e Rock Brigade. Atualmente revisa livros da editora Estética Torta e é editor do Morbus Zine, dedicado ao death metal e grindcore.

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