Vocalista de uma das maiores bandas de todos os tempos e com uma carreira solo conceituada, Bruce Dickinson teria material suficiente para se atrapalhar na hora de escolher a melhor música que já compôs. Mesmo assim, quando desafiado a responder a pergunta, não hesitou na menção.
O questionamento veio através da revista Revolver, que colocou o frontman do Iron Maiden contra a parede em entrevista para divulgar seu novo trabalho autoral fora do grupo, “The Mandrake Project”. E ao contrário do que o leitor poderia imaginar, a opção não recaiu sobre uma canção atual.
Disse o cantor, buscando a faixa de encerramento de “Balls to Picasso” (1994):
“Eu diria ‘Tears of the Dragon’. Até hoje não sei o que ela significa, mas significa alguma coisa. Essa música realmente afeta as pessoas. Ela me afeta.”
A seguir, Bruce tentou explicar o conceito por trás da letra, já que o título permanece um mistério.
“Eu sei do que se trata: é sobre abandono. Não sobre ser abandonado, mas abandonar-se ao universo, ao que quer que venha a seguir. Mas ainda não sei o que são ‘as lágrimas do dragão’. Nunca cheguei a uma conclusão. Funciona e significa alguma coisa, mas não sei o que é. E é por isso que é uma música ótima.”
Bruce Dickinson e “Balls to Picasso”
Segundo álbum solo de Bruce Dickinson, “Balls to Picasso” foi o primeiro lançado entre sua saída e retorno ao Iron Maiden.
O resultado que chegou às mãos dos fãs foi a terceira tentativa de um disco. A primeira, com a banda Skin e a segunda, com o produtor Keith Olsen, desagradaram. Posteriormente, algumas músicas foram disponibilizadas em coletâneas e reedições.
Inicialmente, o trabalho se chamaria “Laughing In The Hiding Bush”, nome de uma das músicas. Bruce já declarou se arrepender de não ter mantido a ideia, que veio de seu filho Austin.
A capa original, projetada pelo artista Storm Thorgerson, não foi usada após alguns desentendimentos. Ela acabou sendo aproveitada pelo Anthrax no álbum “Stomp 442”, do ano seguinte.
“Balls to Picasso” marcou o início da parceria de Bruce com o músico/produtor Roy Z e sua banda, Tribe Of Gypsies. Apesar da boa repercussão de “Tears of the Dragon”, as vendas foram consideradas apenas regulares, com o 21º lugar na parada britânica e 185º nos Estados Unidos.
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Uma vez vi em algum lugar que tinha a ver com a saída da Donzela… algo a ver com a frustração que teve com aquela situação prévia às gravações do Somewhere in Time, a letra daria alguma pista. Que depois de começar a carreira solo estaria livre pra fazer o que quisesse e “libera a onda”… – E nós conhecemos esse leonino que deve ter ascendente em AQUARIUS (eu também tenho e sei como é). Pena que não lembro a fonte, mas assim como todos desconfiam que o novo baterista daquela banda que acho desnecessária existir vai ser um cara que mora numa casa de grandes proporções (e a notícia inútil, “mas isso, na minha opinião”, rsrs)