Uma das bandas mais influentes da história, o Queen já foi regravado por uma série de artistas dos mais variados estilos. Por se tratar de um grupo um tanto quanto peculiar, que jamais se ateve a um formato específico em seu material. Isso acaba trazendo consequências boas e ruins quando alguém se aventura a dar sua versão.
Não à toa, assim como vários tributos justíssimos foram feitos, outros deram bastante errado. Brian May, inclusive, tem um na ponta da língua. Em entrevista ao The Express, resgatada pelo Far Out Magazine, o guitarrista não poupou críticas à versão de “The Show Must Go On”, feita para o filme “Moulin Rouge” (2001).
Disse o músico:
“Eles rearranjaram completamente e se livraram de uma das partes mais importantes, que é a que menciona ‘as asas da borboleta’. Fiquei horrorizado. Fiquei tão chateado quando vi aquele filme e percebi que eles simplesmente a pegaram e moldaram em algo diferente. Então, sim, isso é tudo que posso dizer, realmente.”
A solução? Brian até gostaria de ter, mas sequer pediram sua opinião antes do lançamento da obra.
“Eu gostaria que eles tivessem perguntado como fazer e queria que nos tivessem permitido participar.”
Sobre “Moulin Rouge”
Dirigido por Baz Luhrmann, “Moulin Rouge” é inspirado em três óperas/operetas: “La bohème” de Giacomo Puccini, “La Traviata” de Giuseppe Verdi, e “Orphée aux enfers” de Jacques Offenbach – inspirada no mito grego antigo de Orfeu e Eurídice.
A versão de “The Show Must Go On” é interpretada por Nicole Kidman, Jim Broadbent e Anthony Weigh. Também há músicas de artistas como Kiss, U2, Madonna e David Bowie no roteiro.
Queen e “O show deve continuar”
Lançada como single em 14 de outubro de 1991, “The Show Must Go On” faz parte de “Innuendo”, último álbum lançado pelo Queen com Freddie Mercury ainda vivo. Por conta do que aconteceu posteriormente, ela é vista como uma espécie de despedida oficial do vocalista. Sua história detalhada pode ser lida clicando aqui.
Chegou ao Top 20 em 11 paradas entre Europa e Oceania – além de 19ª no chart geral do Velho Continente. O compacto faturou disco de ouro nos Estados Unidos e Reino Unido, além platina na Itália e prata na França.
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