O Rock in Rio 2001 contou com grandes momentos da música pesada, mas não estamos nos referindo ao Iron Maiden, ao Guns N’ Roses e nem mesmo ao show histórico de Rob Halford no festival. No último dia do evento, quem roubou a cena foi O Surto e sua música “Triste mas eu não me queixo”, paródia de “Californication”, do Red Hot Chili Peppers – que também tocou no evento, no mesmo dia dos brasileiros.
Agora, um músico resolveu ressuscitar a versão d’O Surto com a ajuda de inteligência artificial. Jefferson Felicio cantou a música e com auxílio de um software de IA, fez com que a voz soasse idêntica à de Anthony Kiedis, frontman do Chili Peppers.
O resultado pode ser conferido neste post do Instagram, com direito a um vídeo do RHCP rolando:
O Surto, Rock in Rio e Red Hot Chili Peppers
Após um boicote de artistas nacionais, a terceira edição do Rock in Rio, em 2001, precisou recorrer a alguns nomes considerados menos convencionais para um evento daquele porte. Entre eles estavam os cearenses d’O Surto, banda que ganhou fama pelo hit “A Cera” – aquela do “pirou o cabeção”. Mas a banda tinha mais a mostrar naquela tarde de 21 de janeiro de 2001, último dia do festival.
O Surto subiu ao palco principal do evento para tocar composições autorais e covers de bandas como Raimundos, Charlie Brown Jr e Ramones. O público entrou na onda, mas o repertório guardava uma pérola: “Triste mas eu não me queixo”, executada no dia em que o Red Hot Chili Peppers fecharia o festival.
Em entrevista ao G1, em 2019, o baixista Franklin Roosevelt contou que o grupo foi incentivado a tocar a paródia ao vivo no Rock in Rio, inclusive por gente grande.
“Foi uma coisa tão despretensiosa e o produtor Rick Bonadio ficou sabendo. ‘Mano, vocês têm que tocar essa música lá no show’. A gente estava zoando, era coisa que toca em churrasco.”
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