Jermaine Jackson está sendo processado por agressão sexual. Segundo informações da revista People, uma mulher chamada Rita Butler Barrett acusou o antigo integrante do Jackson 5 de tê-la violentado em 1988, durante o período da primavera no hemisfério norte (entre março e junho).
A suposta vítima entrou com uma ação judicial nesta semana, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Além do artista, que é irmão de Michael Jackson, ela também culpou a empresa dele, Jermaine L. Jackson Music Productions Inc, e a gravadora Work Records Inc.
Atenção: há relatos de suposto crime sexual na sequência do texto.
Conforme documentos obtidos pelo veículo, Rita diz ter conhecido Jackson anos antes do alegado crime, por meio de “conexões profissionais e pessoais”. Seu marido, Ben Barrett, trabalhou com o executivo, produtor e fundador da gravadora Motown, Berry Gordy – que, de acordo com ela, tinha “um relacionamento comercial e de gestão” com o acusado.
Em certo momento de 1988, o artista teria chegado à casa da mulher sem avisar e forçado a entrada. Depois, segundo o relato da suposta vítima, a agrediu sexualmente com “força e violência” e saiu quando estava “saciado”.
No dia seguinte, Rita afirma que contou sobre o abuso para Berry Gordy, que optou por “esconder o ato”. Assim, na opinião dela, o executivo e outras pessoas conseguiram obter lucros com o trabalho de Jackson “nos próximos que vieram”, impedindo a divulgação de qualquer informação a respeito “com o propósito de lucro e preservação de sua reputação”.
Após o abuso, ela relata ter sofrido “graves danos emocionais, físicos e psicológicos, incluindo humilhação, vergonha, culpa e perda de dinheiro”.
Mesmo com pedidos da People, os representantes de Jackson não se manifestaram até o momento. Jeff Anderson, advogado da suposta vítima, comentou sobre o caso:
“Isso é sobre o poder que ela tem e a forma que isso está se mostrando, quando ela aprendeu que algo poderia ser feito sob a lei. Ela encontrou a força e o apoio para nos encontrar e agora está defendendo a si mesma e aos outros”.
Vale destacar que nos Estados Unidos, alguns estados permitem que processos relacionados a crimes sexuais sejam movidos e julgados após o tempo de prescrição. Na Califórnia, a mudança passou a valer em 2022.
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