Despedida do Sepultura pode ter reencontros com ex-membros? Andreas Kisser responde

Guitarrista não descartou qualquer possibilidade, porém, fez questão de valorizar a importância da formação atual

Seria inevitável que o Sepultura não respondesse uma pergunta sobre a possibilidade de reunião com ex-membros na turnê de despedida, “Celebrating Life Through Death”. A coletiva de anúncio oficial, realizada na última sexta-feira (8) em São Paulo, contou com o tema. Obviamente, os nomes mais aguardados pelos fãs seriam os de Max e Iggor Cavalera. Porém, figuras como o guitarrista Jairo Guedz e o baterista Jean Dolabella também ajudaram a contar essa história.

O guitarrista Andreas Kisser não fugiu da responsabilidade e respondeu o questionamento espinhoso com leveza.

- Advertisement -

“As portas estão sempre abertas. Convidamos os irmãos Cavalera para fazer parte do documentário e eles não aceitaram.”

Porém, o músico deixa claro que a proposta é valorizar a formação atual, que lançou trabalhos consistentes e está dando um desfecho digno à carreira do grupo.

“A ideia é celebrar o presente. O Sepultura ainda está aqui por conta de nós quatro, além da equipe, os roadies e todo mundo que trabalha conosco. Mas as possibilidades estão sempre abertas, a gente nunca fechou qualquer porta em nenhum sentido. Acho que seria muito interessante ter a participação de todos.”

O convite se estende até mesmo para fora da Sepulnation.

Leia também:  Carlos Maltz fala sobre show com Augusto Licks e defende Humberto Gessinger

“Não é só para quem fez parte do Sepultura. Bandas amigas também, para que façamos uma grande festa, sejam as nacionais ou as internacionais, para algo memorável.”

Fundado pelos irmãos Max e Iggor Cavalera em Belo Horizonte, Minas Gerais, no ano de 1984, o Sepultura se estabeleceu como a principal força do heavy metal mundial fora do eixo Estados Unidos-Europa. O baixista Paulo Xisto Júnior é o membro mais antigo ainda presente. O guitarrista Andreas Kisser entrou em 1987. A formação atual ainda conta com o vocalista Derrick Green (desde 1997) e o baterista Eloy Casagrande (desde 2011).

No total, a banda vendeu em torno de 20 milhões de cópias dos seus álbuns em todo o planeta. Seu desenvolvimento sonoro influenciou incontáveis bandas dos anos 1990 em diante. Os discos de maior repercussão internacional foram “Arise” (1991), “Chaos A.D.” (1993) e “Roots” (1996).

Leia também:  Jon Bon Jovi espera vir ao Brasil “no intervalo de um ano”

O mais recente foi “Quadra”, disponibilizado em fevereiro de 2020. O trabalho chegou ao Top 20 em 7 paradas internacionais, sendo o de maior sucesso desde a era clássica. Conceitual, teve sua história baseada no número quatro e seus significados como descritos no Quadrívio.

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioNotíciasDespedida do Sepultura pode ter reencontros com ex-membros? Andreas Kisser responde
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades