Baixista processa Linkin Park por falta de créditos e royalties

Kyle Christner alega ter colaborado em diversas músicas lançadas no box set de 20 anos do “Hybrid Theory” (1999)

O baixista Kyle Christner está processando o Linkin Park. O músico, segundo informações da Rolling Stone, trabalhou com a banda em 1999 — período em que o integrante original Dave “Phoenix” Farrell esteve fora — e diz que não recebeu créditos por nenhuma das mais de 20 músicas que participou. Também atesta não ter obtido o pagamento de royalties.

Demos e faixas presentes no box set de 20 anos do “Hybrid Theory” (2000), lançado em 2020, estão entre as supostas colaborações, como “She Couldn’t”, “Chair”, “Blue”, “Could Have Been” e “Step Up”. Sua defesa alega:

“Na verdade, Christner parece ter tocado baixo, pelo menos, nas faixas 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 do ‘Forgotten Demos’, nas faixas 1, 2, 7, 13, 14, 16, 17 do ‘LPU Rarities’ e na faixa 7 do ‘B-Side Rarities’, bem como no EP de ‘Hybrid Theory’.”

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Ainda, o baixista afirma ter ajudado na composição de vários outros materiais do início do grupo. Conforme declaração, ele achava que era um integrante oficial da banda em 1999 e chegou a tocar com os músicos durante um show para a gravadora Warner Records Inc. No entanto, acabou cortado “abruptamente” da formação e assegura nunca ter tido uma explicação do motivo.

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Sendo assim, Christner pediu à justiça de Los Angeles que os autores das músicas contestadas sejam analisados e determinados. Solicitou ainda que a quantia de lucros de cada uma das faixas também seja estimada.

Além disso, ele quer o pagamento de royalties atrasado pelo rendimento das gravações, com taxas de juros, pois nunca recebeu “um centavo sequer”. Um representante da banda e da gravadora não respondeu ao pedido de comentário da Rolling Stone.

Linkin Park, Kyle Christner e “Could Have Been”

Em 2020, o multi-instrumentista e vocalista Mike Shinoda detalhou a contribuição de Kyle Christner na faixa “Could Have Been” e mencionou uma provável autorização do baixista para o uso de seu solo no lançamento da música. Durante transmissão na Twitch em outubro daquele ano, de acordo com transcrição do Linkinpedia, o integrante do Linkin Park contou:

“Essa música é antiga, foi quando Chester se juntou à banda pela primeira vez. Foi também quando experimentamos um cara chamado Kyle como baixista, é ele no final. Ele era real… ele adorava Primus e gostava da técnica slap [bater e puxar as cordas do instrumento], então foi surpreendente. Ele adorava tudo isso, então eu pensei ‘vamos dar a ele um solo de baixo’. Na verdade, achei que não seríamos capazes de colocar essa faixa no box set, porque como não conversamos com Kyle por muito tempo, pensei ‘não sei como vamos achar esse cara’. E eu não sabia se ele aprovaria. Ele poderia falar ‘me dê todo o direito de publicação senão vocês não podem ter a música’. E eu imagino que ele foi legal porque deu tudo certo. ”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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