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Show de hits da L7 faz o punk tomar conta de Belo Horizonte

Icônica banda de Los Angeles tocou os melhores momentos da carreira no Mister Rock

Quando a L7, banda pioneira do grunge e do movimento riot grrrl, anunciou que faria nova turnê no Brasil, não havia incluído Belo Horizonte entre as cidades do roteiro. A produção, contudo, conseguiu viabilizar a passagem do quarteto para uma apresentação em Minas Gerais — em nova data que fora anunciada junto com a de Ribeirão Preto.

Elas já haviam tocado na cidade em 2018, no mesmo Mister Rock, junto da banda goiana Carne Doce. Antes de chegarem aqui, já haviam se apresentado em São Paulo, Ribeirão Preto, Curitiba e Porto Alegre — a apresentação em São Luís, no festival Maranhão Open Air, foi cancelada como todo o evento.

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Donita Sparks (vocal e guitarra), Suzi Gardner (vocal e guitarra), Jennifer Finch (vocal e baixo) e Dee Plakas (bateria) compõem a formação clássica da L7. São responsáveis por seus grandes registros: os álbuns “Bricks Are Heavy” (1992) e “Hungry for Stink” (1994), que encorpam quase todo o repertório do show que apresentam, um “best of” com todos os hits da carreira.

Antes da atração principal subir ao palco do Mister Rock, Tantum e Dirty Grave fizeram a abertura. São duas bandas autorais, de som pesado. A primeira, em especial, foi uma surpresa positiva graças à potente performance teatral e discurso de afirmação feminina da frontwoman.

O setlist da L7 em BH contou com as mesmas músicas que a banda vinha tocando anteriormente em outras cidades. Só a ordem das canções foi alterada.

Com riffs familiares e poucas, mas entusiasmadas interações por parte da baixista Jennifer Finch, as californianas fizeram um show direto, emendando uma música na outra, costume de grupos punk. Elas também fizeram questão de perguntar ao público se alguém ali esteve no Hollywood Rock de 1993, quando vieram ao Brasil pela primeira vez junto do Nirvana, Alice in Chains e Red Hot Chili Peppers — e, sim, algumas pessoas levantaram a mão aos berros.

Foto: Gabriel Caetano

Como é possível imaginar, a L7 entrega mais que música em uma noite. Sua presença é um manifesto encarnado da emancipação das mulheres — num grupo punk, assumindo tal papel de fúria. Para mulheres que viram o show, aquilo não era “apenas” curtir uma banda de formação, mas estar na presença de quem rompeu com um padrão e abriu caminho para novas possibilidades de viver.

Donita Sparks e companhia agora seguem estrada para o Rio de Janeiro, onde toca ao lado Black Flag no domingo (29) e depois parte para outros países da América do Sul. 

L7 – ao vivo em Belo Horizonte

  • Local: Mister Rock
  • Data: 27 de outubro de 2023
  • Turnê: The Best of L7: South America Tour 2023

Repertório:

1. Deathwish
2. Andres
3. Everglade
4. Scrap
5. Stadium West
6. Shove
7. One More Thing
8. Mr. Integrity
9. Slide
10. Can I Run
11. Human
12. Bad Things
13. Monster
14. Fuel My Fire
15. Fighting the Crave
16. Drama
17. Non-Existent Patricia
18. Wargasm
19. Dispatch From Mar-a-Lago
20. Pretend We’re Dead
21. Shitlist

Bis:

22. American Society (cover de Eddie and the Subtitles)
23. Fast and Frightening

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Gabriel Caetano
Gabriel Caetano
Publicitário que escreve sobre arte e entretenimento. Desde 09 tô na internet falando do que gosto (e do que não gosto) para quem possa gostar (ou não) também.

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Elas já haviam tocado na cidade em 2018, no mesmo Mister Rock, junto da banda goiana Carne Doce. Antes de chegarem aqui, já haviam se apresentado em São Paulo, Ribeirão Preto, Curitiba e Porto Alegre — a apresentação em São Luís, no festival Maranhão Open Air, foi cancelada como todo o evento.

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Antes da atração principal subir ao palco do Mister Rock, Tantum e Dirty Grave fizeram a abertura. São duas bandas autorais, de som pesado. A primeira, em especial, foi uma surpresa positiva graças à potente performance teatral e discurso de afirmação feminina da frontwoman.

O setlist da L7 em BH contou com as mesmas músicas que a banda vinha tocando anteriormente em outras cidades. Só a ordem das canções foi alterada.

Com riffs familiares e poucas, mas entusiasmadas interações por parte da baixista Jennifer Finch, as californianas fizeram um show direto, emendando uma música na outra, costume de grupos punk. Elas também fizeram questão de perguntar ao público se alguém ali esteve no Hollywood Rock de 1993, quando vieram ao Brasil pela primeira vez junto do Nirvana, Alice in Chains e Red Hot Chili Peppers — e, sim, algumas pessoas levantaram a mão aos berros.

Foto: Gabriel Caetano

Como é possível imaginar, a L7 entrega mais que música em uma noite. Sua presença é um manifesto encarnado da emancipação das mulheres — num grupo punk, assumindo tal papel de fúria. Para mulheres que viram o show, aquilo não era “apenas” curtir uma banda de formação, mas estar na presença de quem rompeu com um padrão e abriu caminho para novas possibilidades de viver.

Donita Sparks e companhia agora seguem estrada para o Rio de Janeiro, onde toca ao lado Black Flag no domingo (29) e depois parte para outros países da América do Sul. 

L7 – ao vivo em Belo Horizonte

  • Local: Mister Rock
  • Data: 27 de outubro de 2023
  • Turnê: The Best of L7: South America Tour 2023

Repertório:

1. Deathwish
2. Andres
3. Everglade
4. Scrap
5. Stadium West
6. Shove
7. One More Thing
8. Mr. Integrity
9. Slide
10. Can I Run
11. Human
12. Bad Things
13. Monster
14. Fuel My Fire
15. Fighting the Crave
16. Drama
17. Non-Existent Patricia
18. Wargasm
19. Dispatch From Mar-a-Lago
20. Pretend We’re Dead
21. Shitlist

Bis:

22. American Society (cover de Eddie and the Subtitles)
23. Fast and Frightening

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