Graham Bonnet passou por uma série de grupos entre o final dos anos 1970 e a década seguinte. O trabalho mais marcante, embora breve, foi no Rainbow. Porém, ele quase participou de outra banda que conta com um mestre dos riffs na sua liderança.
Durante entrevista ao podcast “Disturbing the Priest” (transcrita pelo Blabbermouth), o cantor foi questionado se é verdade que teria sido abordado por Tony Iommi com a possibilidade de participar do Black Sabbath.
“Sim, ele me ligou um dia e eu refleti: ‘Não sei ao certo’. Eu não conseguia me imaginar em uma banda chamada Black Sabbath pela minha aparência. [Risos] Eu não pareço muito com o Black Sabbath. Teria que deixar meu cabelo bem comprido, pintá-lo de preto escuro e deixar crescer a barba ou algo assim. Eu não tinha certeza.”
Mas as dúvidas não cessaram nos aspectos visuais.
“Também não tinha certeza sobre a música, porque pensei que queria fazer algo que não fosse como o Black Sabbath. Eu era meio anti-heavy de certa forma, pela maneira como escrevo música com meus outros amigos que são guitarristas. Não faço o típico heavy metal, heavy rock, como você quiser chamar.”
Sobre Graham Bonnet
Nascido em Lincolnshire, Inglaterra, Graham Bonnet teve carreira como cantor pop e de jingles nos anos 1970, além de alguns trabalhos como ator. No final da década, substituiu Ronnie James Dio no Rainbow. Gravou o álbum “Down To Earth”, fez a turnê e saiu.
Após breve passagem pelo Michael Schenker Group, formou o Alcatrazz. A banda contou com Yngwie Malmsteen e Steve Vai entre seus guitarristas. Ainda gravou com Impellitteri, Blackthorne, Anthem e Forcefield, entre outros.
Atualmente comanda a Graham Bonnet Band. O álbum mais recente, “Day Out In Nowhere”, saiu em 2022. Também prepara o retorno de sua formação do Alcatrazz, enquanto os instrumentistas seguiram com Doogie White nos vocais – curiosamente, outro ex-Rainbow.
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