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As diferenças entre fazer Rock in Rio e The Town, segundo Roberto Medina

Em entrevista, empresário destacou contrastes entre os aspectos econômicos de São Paulo e Rio de Janeiro

O Rock in Rio teve sua estreia em 1985. De lá para cá, o festival aconteceu outras oito vezes em território carioca, além de edições internacionais em Lisboa, Madrid e Las Vegas. Neste ano, o idealizador Roberto Medina decidiu dar vida a um evento semelhante e inédito na capital paulista: o The Town

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Anos atrás, em julho de 2021, o empresário anunciou a novidade para São Paulo. Durante entrevista concedida na época (via CNN), prometeu:

“Eu vivo o Brasil intensamente. E, assim como o Rock in Rio, The Town nasce dessa paixão pela nossa terra, da amplificação do olhar para novas oportunidades e do desejo que a pandemia me trouxe nestes meses de enclausuramento de trazer algo inédito. Será surpreendente. Toda a concepção foi pensada a partir de uma São Paulo inspiradora e cosmopolita, além de pronta para sediar um evento desta magnitude.”

Com a proximidade do The Town — marcado para os dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro, no Autódromo de Interlagos —, Medina já consegue pontuar quais os maiores desafios e diferenças em relação ao já consolidado Rock in Rio. Conversando com a Veja, ele detalhou os principais pontos.

O primeiro deles está atrelado aos aspectos financeiros. De acordo com o empresário, a economia da capital paulista não é igual à carioca, o que interfere diretamente na execução de grandes eventos. 

“Acho que não tem grandes diferenças [entre o Rock in Rio e The Town]. Algumas coisas em São Paulo são diferentes. É uma cidade com prestação de serviço muito mais sofisticada, fruto de ser uma capital de negócios latino-americanos. É também uma potência financeira que o Rio não é.”

Outra questão envolve o transporte. Diferentemente do Rio, a cidade de São Paulo, até então, não tinha linhas de metrô e trens funcionando 24 horas durante os festivais, uma preocupação para o empresário. Já no Autódromo, era importante para Medina, por exemplo, nivelar o terreno e colocar “banheiros de verdade”, semelhantes aos do Rock in Rio. 

“Em São Paulo, nós tínhamos um problema de transporte que o The Town trará como benefício para todos os outros eventos. Vai ter trem 24 horas que barateia o preço para chegar e sair. Convencemos a prefeitura de que era importante dotar o autódromo de toda sofisticação de projeto de primeira linha. Falo de esgoto com banheiro de verdade. Antes, eram banheiros químicos. Nem o primeiro Rock in Rio eu fiz com banheiro químico. Vai ter grama artificial com drenagem do terreno e nenhuma tubulação ou fiação exposta. Tem uma complexidade não só estética na Cidade da Música [maneira como o Autódromo está sendo chamado pelo The Town], mas também na operação.”

Ele completa:

“É uma coisa que beneficiará profundamente os eventos que virão pela frente, que a gente fará ou que outros vão fazer. Vejo tudo isso com muita humildade, logo na primeira edição deixar um legado para outros eventos. O sarrafo está mais alto.”

Sobre o The Town 2023

Com uma estrutura de mais de 300 mil m² e expectativa de 500 mil presentes durante toda a sua realização, o The Town 2023 ainda tem ingressos à venda para os dias 2 e 7 de setembro, que trazem respectivamente Post Malone e Maroon 5 como atrações principais. Já as demais datas, com Foo Fighters e Bruno Mars como headliners, estão com entradas esgotadas.

Os tíquetes podem ser adquiridos para as datas remanescentes por meio do site oficial. Os valores são: R$ 815 (inteira) e R$ 407,50 (meia). Não há taxa de conveniência.

O novo festival estabeleceu uma parceria com o Grupo CCR, que garante que os trens que dão acesso ao local funcionem 24h nos dias. Mais informações clicando aqui.

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

1 COMENTÁRIO

  1. Experiência desastrosa tive neste evento no domingo
    Nem consegui assistir o show de Bruno Mars
    Muito furto de celular no local
    Meu filho foi furtado
    Perdeu um iPhone 13
    E com o aglomerado de pessoas a bolsa dele soltou a alça e acabamos perdendo a bolsa tentando passar no meio de um mar de gente .
    A multidão era tanta que ninguém conseguia se locomover durante o show do Bruno Mars
    Desesperador
    Se acontecesse algo que o local precisasse ser evacuado , iria acontecer um tragédia sem precedentes , as pessoas simplesmente não se moviam
    Acessar banheiro e alimentação simples mente impossível.
    Olha tanto dinheiro , para uma desestrutura total.

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As diferenças entre fazer Rock in Rio e The Town, segundo Roberto Medina

Em entrevista, empresário destacou contrastes entre os aspectos econômicos de São Paulo e Rio de Janeiro

O Rock in Rio teve sua estreia em 1985. De lá para cá, o festival aconteceu outras oito vezes em território carioca, além de edições internacionais em Lisboa, Madrid e Las Vegas. Neste ano, o idealizador Roberto Medina decidiu dar vida a um evento semelhante e inédito na capital paulista: o The Town

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Anos atrás, em julho de 2021, o empresário anunciou a novidade para São Paulo. Durante entrevista concedida na época (via CNN), prometeu:

“Eu vivo o Brasil intensamente. E, assim como o Rock in Rio, The Town nasce dessa paixão pela nossa terra, da amplificação do olhar para novas oportunidades e do desejo que a pandemia me trouxe nestes meses de enclausuramento de trazer algo inédito. Será surpreendente. Toda a concepção foi pensada a partir de uma São Paulo inspiradora e cosmopolita, além de pronta para sediar um evento desta magnitude.”

Com a proximidade do The Town — marcado para os dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro, no Autódromo de Interlagos —, Medina já consegue pontuar quais os maiores desafios e diferenças em relação ao já consolidado Rock in Rio. Conversando com a Veja, ele detalhou os principais pontos.

O primeiro deles está atrelado aos aspectos financeiros. De acordo com o empresário, a economia da capital paulista não é igual à carioca, o que interfere diretamente na execução de grandes eventos. 

“Acho que não tem grandes diferenças [entre o Rock in Rio e The Town]. Algumas coisas em São Paulo são diferentes. É uma cidade com prestação de serviço muito mais sofisticada, fruto de ser uma capital de negócios latino-americanos. É também uma potência financeira que o Rio não é.”

Outra questão envolve o transporte. Diferentemente do Rio, a cidade de São Paulo, até então, não tinha linhas de metrô e trens funcionando 24 horas durante os festivais, uma preocupação para o empresário. Já no Autódromo, era importante para Medina, por exemplo, nivelar o terreno e colocar “banheiros de verdade”, semelhantes aos do Rock in Rio. 

“Em São Paulo, nós tínhamos um problema de transporte que o The Town trará como benefício para todos os outros eventos. Vai ter trem 24 horas que barateia o preço para chegar e sair. Convencemos a prefeitura de que era importante dotar o autódromo de toda sofisticação de projeto de primeira linha. Falo de esgoto com banheiro de verdade. Antes, eram banheiros químicos. Nem o primeiro Rock in Rio eu fiz com banheiro químico. Vai ter grama artificial com drenagem do terreno e nenhuma tubulação ou fiação exposta. Tem uma complexidade não só estética na Cidade da Música [maneira como o Autódromo está sendo chamado pelo The Town], mas também na operação.”

Ele completa:

“É uma coisa que beneficiará profundamente os eventos que virão pela frente, que a gente fará ou que outros vão fazer. Vejo tudo isso com muita humildade, logo na primeira edição deixar um legado para outros eventos. O sarrafo está mais alto.”

Sobre o The Town 2023

Com uma estrutura de mais de 300 mil m² e expectativa de 500 mil presentes durante toda a sua realização, o The Town 2023 ainda tem ingressos à venda para os dias 2 e 7 de setembro, que trazem respectivamente Post Malone e Maroon 5 como atrações principais. Já as demais datas, com Foo Fighters e Bruno Mars como headliners, estão com entradas esgotadas.

Os tíquetes podem ser adquiridos para as datas remanescentes por meio do site oficial. Os valores são: R$ 815 (inteira) e R$ 407,50 (meia). Não há taxa de conveniência.

O novo festival estabeleceu uma parceria com o Grupo CCR, que garante que os trens que dão acesso ao local funcionem 24h nos dias. Mais informações clicando aqui.

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Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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  1. Experiência desastrosa tive neste evento no domingo
    Nem consegui assistir o show de Bruno Mars
    Muito furto de celular no local
    Meu filho foi furtado
    Perdeu um iPhone 13
    E com o aglomerado de pessoas a bolsa dele soltou a alça e acabamos perdendo a bolsa tentando passar no meio de um mar de gente .
    A multidão era tanta que ninguém conseguia se locomover durante o show do Bruno Mars
    Desesperador
    Se acontecesse algo que o local precisasse ser evacuado , iria acontecer um tragédia sem precedentes , as pessoas simplesmente não se moviam
    Acessar banheiro e alimentação simples mente impossível.
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