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Lzzy Hale usou sexualidade para promover o Halestorm? Ela comenta

Vocalista e guitarrista estampou a capa da revista Revolver em 2009, na edição “Hottest Chicks in Metal”

Em 2009, Lzzy Hale foi capa da conceituada revista americana Revolver, em uma edição chamada “Hottest Chicks in Metal” – em uma tradução espontânea, “As Minas Mais Quentes do Metal”. O formato foi abandonado pela publicação anos atrás, reflexo das mudanças e várias críticas sofridas.

Refletindo sobre como usou a exposição, a vocalista e guitarrista do Halestorm falou sobre o assunto em entrevista à agência francesa RiffX – transcrita pelo Blabbermouth. E reconheceu ter usado sua sensualidade a favor da exposição do trabalho, mesmo não se sentindo à vontade.

“Anos atrás, quando estávamos começando, tentávamos aparecer em revistas, chamar a atenção. Eu me envolvi em muito disso. De várias maneiras, meio que me senti um pouco deslocada. Mesmo assim, posava para a ‘Hottest Chicks In Metal’ ou qualquer outra coisa sendo a única totalmente vestida. Você é meio forçada a isso porque quer atenção para sua banda, falar sobre a música e tudo mais. Mas, sim, fomos absolutamente sexualizadas ao longo dos anos.”

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De qualquer modo, Lzzy entende que acabou levando a melhor com o passar dos anos, sendo reconhecida por seu trabalho.

“Acho que para mim, você meio que muda o cenário através do que diz em suas músicas e pode sempre rir por último, por assim dizer. Mas definitivamente mudou. Até alguns anos atrás eu era uma das únicas garotas nos festivais. Não é mais o caso. Estou muito orgulhosa e é ótimo ver minhas irmãs tendo sucesso.”

Críticas ao “Hottest Chicks in Metal”

Vale destacar que o formato “Hottest Chicks in Metal” já era alvo de críticas no passado. Em 2010, a então vocalista – e até hoje empresária – do Arch Enemy, Angela Gossow, condenou abertamente a revista após ter sido incluída no ranking. Ela disse à rádio KNAC:

“Eu odeio o Hottest Chicks in Metal! É uma amostra de tudo o que acontece nos bastidores. Um constrangimento às mulheres da cena. Os editores da Revolver sabem como me sinto em relação a isso. Não à toa, raramente aparecemos na revista nos últimos anos.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Refletindo sobre como usou a exposição, a vocalista e guitarrista do Halestorm falou sobre o assunto em entrevista à agência francesa RiffX – transcrita pelo Blabbermouth. E reconheceu ter usado sua sensualidade a favor da exposição do trabalho, mesmo não se sentindo à vontade.

“Anos atrás, quando estávamos começando, tentávamos aparecer em revistas, chamar a atenção. Eu me envolvi em muito disso. De várias maneiras, meio que me senti um pouco deslocada. Mesmo assim, posava para a ‘Hottest Chicks In Metal’ ou qualquer outra coisa sendo a única totalmente vestida. Você é meio forçada a isso porque quer atenção para sua banda, falar sobre a música e tudo mais. Mas, sim, fomos absolutamente sexualizadas ao longo dos anos.”

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De qualquer modo, Lzzy entende que acabou levando a melhor com o passar dos anos, sendo reconhecida por seu trabalho.

“Acho que para mim, você meio que muda o cenário através do que diz em suas músicas e pode sempre rir por último, por assim dizer. Mas definitivamente mudou. Até alguns anos atrás eu era uma das únicas garotas nos festivais. Não é mais o caso. Estou muito orgulhosa e é ótimo ver minhas irmãs tendo sucesso.”

Críticas ao “Hottest Chicks in Metal”

Vale destacar que o formato “Hottest Chicks in Metal” já era alvo de críticas no passado. Em 2010, a então vocalista – e até hoje empresária – do Arch Enemy, Angela Gossow, condenou abertamente a revista após ter sido incluída no ranking. Ela disse à rádio KNAC:

“Eu odeio o Hottest Chicks in Metal! É uma amostra de tudo o que acontece nos bastidores. Um constrangimento às mulheres da cena. Os editores da Revolver sabem como me sinto em relação a isso. Não à toa, raramente aparecemos na revista nos últimos anos.”

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