O Canadá é um dos grandes alicerces de apoio dos principais centros da indústria musical. Seu mercado é um dos mais valorosos do meio. Para tal, também foi preciso produzir muita arte própria de qualidade.
A Rolling Stone elencou os 50 maiores artistas do país em um artigo recém-publicado. O título da matéria, por si só, já é um tanto quanto provocativo: “Desculpe, Nickelback. Aqui estão os 50 maiores artistas canadenses de todos os tempos”.
Confira abaixo.
Os maiores artistas canadenses para a Rolling Stone
50. Snow
49. Martha and the Muffins
48. Terri Clark
47. April Wine
46. Daniel Caesar
45. Barenaked Ladies
44. Death From Above 1979
43. Sum 41
42. Peaches
41. Metric
40. k.d. lang
39. PartyNextDoor
38. D.O.A.
37. Alessia Cara
36. Broken Social Scene
35. Nelly Furtado
34. Anne Murray
33. Richie Hawtin
32. Loverboy
31. Godspeed You! Black Emperor
30. Bryan Adams
29. Alvvays
28. Buffy Sainte-Marie
27. Shawn Mendes
26. The Guess Who
25. Japandroids
24. Sarah McLachlan
23. Destroyer
22. Avril Lavigne
21. Feist
20. Sloan
19. Hank Snow
18. The Tragically Hip
17. Justin Bieber
16. Kate and Anna McGarrigle
15. New Pornographers
14. Carly Rae Jepsen
13. Tegan and Sara
12. Arcade Fire
11. Gordon Lightfoot
10. Celine Dion
9. Alanis Morissette
8. The Weeknd
7. Shania Twain
6. The Band
5. Drake
4. Leonard Cohen
3. Rush
2. Neil Young
1. Joni Mitchell
Sobre Mitchell, a revista afirma:
“Joni Mitchel disse ‘É um longo caminho de Saskatoon, Saskatchewan, até o Carnegie Hall!’ à multidão de Nova York em 1º de fevereiro de 1969. Ela não estava nos Estados Unidos há muito tempo, mas logo ficaria tão imersa na cena de cantoras e compositoras da Costa Oeste que os fãs casuais nem perceberiam que ela era canadense. E como seu velho amigo Neil Young – que, quando criança, sofreu do mesmo surto de poliomielite canadense que Mitchell e escreveu ‘Sweet Joni’ sobre uma garota de Saskatoon – ela sempre voltava às suas raízes. A mais óbvia é ‘A Case of You’, onde ela canta: ‘Eu desenhei um mapa do Canadá/Oh, Canadá/Com seu rosto desenhado nele duas vezes’ (para o colega canadense Leonard Cohen). Depois, há ‘For the Roses’, de 1972, um álbum perfeito que Mitchell criou na Sunshine Coast da Colúmbia Britânica, recuperando-se da fama que o disco ‘Blue’ trouxe para ela. Ela finalmente voltou para Los Angeles, mas nunca perdeu de vista seu país natal. Em 1979, no meio de sua carreira, ela refletiu sobre seus primeiros anos passados em cafés canadenses. ‘Nenhum de nós tinha ideias grandiosas sobre o tipo de sucesso que teríamos’, disse ela à Rolling Stone. ‘Naquela época, era realmente um tiro no escuro. Especialmente para um canadense’.”
A respeito de Young, é dito:
“Young deixou o Canadá em 1966, quando dirigiu seu Pontiac ilegalmente pela fronteira dos Estados Unidos e nunca mais voltou. ‘O grande sonho canadense é ir embora’, ele nos disse em 1979. Levaria mais de cinco décadas para obter sua cidadania americana, devido a uma apreensão de drogas em 1968 e à rígida política de imigração do presidente Trump. Mas sabemos que seu amor por seu país natal também desempenhou um papel, como ouvido em pérolas como ‘Helpless’, ‘Ambulance Blues’, ‘Journey Through the Past’ e ‘Far From Home’ (o melhor exemplo é a menos conhecida ‘Don’t Be Denied’, que inclui falas sobre seu pai, Scott Young, um famoso jornalista esportivo e escritor canadense). Alguns de seus shows mais amados e íntimos aconteceram lá, como o de Massey Hall em 1971 e Omemee em 2017. E mesmo em seus momentos mais rock de Los Angeles, o amor por sua casa brilha. Sabe o cachorro da capa de ‘Everybody Knows This is Nowhere’, de 1969? Seu nome era Winnipeg.”
Fechando o pódio com o Rush, a publicação declara:
“Nenhuma banda dos Estados Unidos ou do Reino Unido foi ousada o suficiente para fundir metal e prog nos anos 70 – para alcançar essa fusão gloriosa, precisávamos de um trio da grande terra do Canadá. Se havia algo intrinsecamente canadense no trabalho de Geddy Lee, Alex Lifeson e do falecido Neil Peart, era a maneira como eles deixavam sua música extraordinária ofuscar suas personalidades, tocando algumas das partes mais exibicionistas do rock sem nunca demonstrar nenhum ego. Quando Lifeson solava (pense em ‘Limelight’), Peart e Lee muitas vezes conseguiam deslizar em seus próprios solos por baixo dele. Os dias mais prog do Rush foram nos anos 70, mas eles nunca pararam de inovar – o trabalho com sintetizadores nos anos 80 se mantém como um mundo próprio –, nunca perderam o senso de humor e nunca se apresentaram em nada menos do que o auge de suas habilidades.”
Os comentários sobre as demais escolhas (em inglês, mas nada que um tradutor automático não resolva) podem ser conferidos clicando aqui.
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Em uma lista que tem coisas como Bieber e Nelly Furtado não ter NB deve ser frustrante mesmo para os caras, nem devem conseguir dormir a noite mais depois dessa.
Ah, as listas… criadas única e exclusivamente com o intuito de serem contestadas.
Enfim, põe Rush no topo e o resto (não todo) até importa, mas bem menos…rs
Faltou Bachman Turner Overdrive, Paul Ankar.
Cade o Heart que fez muito sucesso nas décadas de 1970, 80 e 90!?
O Heart é americano.
Uma lista dos 50 maiores nomes do Canadá sem o Bachman Turner-Overdrive só pode ser piada de mau gosto.
Não incluir o Bachman Turner-Overdrive na lista demonstra desconhecimento musical.