Uma das controvérsias mais recente no mundo da música pop parece estar cada vez mais próxima de um desfecho. Após Machine Gun Kelly estender a mão, Corey Taylor parece disposto a deixar as rusgas do passado para trás.
Durante aparição no podcast The Alison Hagendorf Show (com transcrição do Rock Celebrities), o frontman do Slipknot refletiu sobre o ocorrido e suas reações à época.
“Às vezes as pessoas vão bater de frente. Ele e eu somos muito parecidos em certos aspectos. Somos cantores desbocados. E eu sei pelos meus erros do passado que às vezes as palavras saem e eu gostaria de poder agarrá-las para impedir.”
Sendo assim, as coisas podem evoluir em breve.
“É uma daquelas coisas em que ele e eu provavelmente nunca seremos amigos, mas tenho certeza de que podemos nos respeitar pelo que fazemos e pelo que fizemos, seguindo em frente. São coisas assim que nunca precisam continuar. E muitas vezes são os fãs que carregam isso, especialmente hoje em dia com as redes sociais e tudo mais. Aconteceu, foi um momento, e fiz as pazes com o fato. Presumo que ele também.”
Machine Gun Kelly vs. Corey Taylor
A confusão pública começou em 2021. Durante apresentação no Riot Fest, em Chicago, Machine Gun Kelly declarou:
“Ei, querem saber o que fico realmente feliz de não estar fazendo? Ter 50 anos de idade e usar uma p*rra de uma máscara estranha em um palco. P*ta m**da.”
De acordo com especulações, a provocação seria resposta a um comentário crítico, também sem nomes citados, de Corey Taylor. Em entrevista ao Cutter’s Rockcast, o cantor criticou artistas que migraram para o rock após “fracassarem” em outros gêneros.
“Odeio o rock novo em sua maioria. Odeio os artistas que falharam em um estilo e decidiram ir para o rock – o sujeito que estou falando sabe que é ele, mas aí é outra história. Sou o pior e odeio tudo. As pessoas se acostumaram comigo, mas eu também encorajo as novas gerações a pensar além dos limites. Faça algo novo. Pode não soar novo, mas precisa dar a sensação de que é novo.”
Pouco tempo após a provocação feita no Riot Fest, Corey divulgou no Twitter capturas de tela com trocas de mensagens onde recusa fazer participação especial em uma música de Machine Gun Kelly, intitulada “Can’t Look Back”. O vocalista chegou a aceitar o convite de início, mas mudou de ideia após ajustes serem solicitados em sua performance.
Trégua
Ano passado, o rapper/rocker já havia se declarado disposto a encerrar as intrigas.
“Eu devia simplesmente ter telefonado e o abordado perguntando por que havia dito aquilo. Em vez, nós dois agimos de forma ridícula. Deixamos os egos nos controlar. Sou fã do Slipknot e de Corey. Ele, obviamente, também me respeita, pois aceitou participar da música.”
“Can’t Look Back”
A música que gerou a controvérsia entrou na versão deluxe do álbum “Tickets to My Downfall” (2020), que marcou a aproximação de Kelly com o pop punk. O trabalho, assim como o posterior “Mainstream Sellout” (2022), foi produzido por Travis Barker. O baterista do Blink-182 também assumiu as baquetas nas gravações. Os dois discos chegaram ao topo da Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos.
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