Durante entrevista à estação de rádio britânica Planet Rock, o baixista Nikki Sixx falou pela primeira vez fora de suas redes e pronunciamentos oficiais sobre a questão envolvendo o imbróglio entre Mötley Crüe e Mick Mars. O ex-guitarrista acionou a banda na justiça alegando ter perdido direitos após deixar de ser um membro ativo de turnês.
Ele também acusou a banda de práticas nocivas contra sua pessoa, além de denunciar que os músicos fazem uso de bases pré-gravadas em excesso durante os shows. Sixx foi citado como alguém que se vale de playback em 100% de suas performances. Disse o músico e principal compositor:
“Se um membro de uma banda disser que não pode mais fazer turnê por motivos de saúde, você tem duas opções: encerrar ou seguir em frente. Estamos realmente no auge e entendemos os problemas de saúde de Mick. Desejamos o melhor, sabemos que ele está um pouco confuso e sendo enganado pelos representantes agora. Mas ainda temos que nos concentrar no motivo de estarmos aqui.”
Sixx também falou sobre as diferenças entre trabalhar com Mars e John 5, atual titular da função.
“Não é nada contra qualquer outro, mas quando você toca com novos músicos, o faz de forma diferente. Ainda estamos executando as mesmas músicas que as pessoas querem ouvir, mas isso meio que te inspira novamente. Com certeza a mesma coisa aconteceria se eles tivessem um novo baixista. Portanto, nunca é sobre o quão ruim alguém era. A mudança nos inspirou a escrever um pouco. Nós amamos nossa história, estamos muito orgulhosos de tudo o que fizemos. Sempre apoiamos muito Mick, não importa o que ele estava passando. Mas também estamos muito felizes com onde estamos agora.”
Mötley Crüe atualmente
O Mötley Crüe retorna à estrada no mês que vem, iniciando a etapa europeia da “The World Tour”, em parceria com o Def Leppard. Os shows se estendem até julho. Posteriormente, a ideia é que um novo giro pela América do Norte seja anunciado, além de Ásia e Oceania.
Nas últimas semanas, a banda esteve preparando músicas inéditas. As sessões contaram com a participação do produtor Bob Rock, que trabalhou com o grupo nos álbuns “Dr. Feelgood” (1989) e “Motley Crue” (1994), além das faixas inéditas da coletânea “Decade of Decadence” (1991).
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