Em 1977, Robert Plant sofreu o maior abalo da vida. Seu filho Karac morreu aos 5 anos de idade, após ter contraído um raro vírus estomacal. O ocorrido causou um impacto tão forte que pela primeira vez o futuro do Led Zeppelin se viu ameaçado. Mais do que isso, o vocalista considerou até mesmo abandonar a carreira em definitivo.
Em entrevista à revista GQ em 2011 (resgatada pelo Showbiz Cheat Sheet), o cantor refletiu sobre o período e seus pensamentos. O principal deles era passar a lecionar, algo que sempre o atraiu.
“Minha família sempre foi próxima ao grupo escolar Rudolf Steiner Waldorf em West Midlands e eu simplesmente gostava da maneira como tudo funcionava. Obviamente, não havíamos superado a perda àquela altura. Então, pensei que seria algo muito mais honesto e saudável colocar o ego no armário. Porque não importa o que digamos, os artistas geralmente são personagens bastante inseguros e vacilantes por baixo do que mostram ao público. Talvez aquele pouco de glória ou aquele pouco de expressão ou o que quer que seja compense em alguma área.”
Robert Plant, professor?
Curiosamente, apesar de o plano não ter sido posto em prática, a ideia não saiu da cabeça de Robert Plant – ao menos à época da matéria aqui transcrita.
“Às vezes ainda me sinto assim. O filho de Alison Krauss, Sam, estuda em uma escola Steiner Waldorf no Tennessee. Fui com ela algumas vezes para buscá-lo na escola – devo admitir que o cheiro de sabão carbólico e o barulho de alegria da criançada não dói nada.”
Robert usaria sua posição de professor para contar histórias.
“Seria bastante geral se fossem crianças pequenas, mas tenho cinco netos e eles ficam maravilhados com a minha loucura. Acho que eu contaria ótimas histórias aos alunos.”
A sequência do Led Zeppelin
O Led Zeppelin seguiu atividades até 1980, quando a morte do baterista John Bonham encerrou a história – exceto por algumas reuniões em eventos especiais. Karac foi celebrado em “All My Love”, do álbum “In Through the Out Door” (1979), último de inéditas do quarteto.
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