Após a repercussão negativa, a Netflix voltou atrás na ideia de estabelecer regras contra o compartilhamento de senhas. Ao menos momentaneamente, o Brasil ficará de fora da ação, que ainda será implementada em países como Chile, Peru e Costa Rica – locais onde o titular da conta já paga taxa extra por outros pontos – nos próximos meses.
De acordo com um porta-voz da empresa, as informações foram divulgadas por engano. Porém, não dá para desconsiderar que a revolta nas redes sociais foi gigante desde a última quinta-feira (2), quando a proposta veio à tona.
A ideia inicial da Netflix era que o compartilhamento passasse a ser permitido apenas entre pessoas que compartilham a mesma casa. Para monitorar a situação, o serviço exigiria que os usuários se conectem ao Wi-Fi em seu “local principal” e fizessem uso do streaming pelo menos uma vez a cada 31 dias. Caso contrário, a conta seria bloqueada.
Com essa medida, que os espectadores não poderiam mais compartilhar contas com pessoas que não morassem com eles, algo que muitos fazem atualmente. Em períodos de viagens, o titular poderia pedir um código temporário com validade de sete dias para ser usado em smart tvs de hotéis ou computadores de empresa.
Estratégias da Netflix
A Netflix já colocou em prática mais uma novidade: o plano de assinatura com publicidades. Mais baratos do que o básico, esses planos custam R$ 18,90. Quem segue por essa opção tem que encarar anúncios de 15 a 30 segundos exibidos durante a programação. A cada hora de conteúdo assistido, há entre 4 e 5 minutos de reclames comerciais.
Ano passado, o serviço chegou a perder dois quartos de seus compradores. Em outubro de 2022, voltou a apresentar crescimento, embora ainda de forma discreta. No levantamento mais recente, em janeiro, a empresa contabilizava 230 milhões de assinantes – 41,7 milhões na América Latina.
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