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A grande insegurança musical de Freddie Mercury, segundo Brian May

Guitarrista do Queen revelou que cantor não se considerava um bom pianista, embora tivesse um jeito bem próprio de tocar

Freddie Mercury é frequentemente citado como um dos maiores vocalistas de todos os tempos. No entanto, o integrante do Queen não se achava tão bom músico assim quando se tratava do piano.

Como explicou o guitarrista Brian May à BBC Radio 2 (via Rock Celebrities), Mercury começou a tocar o instrumento citado cada vez menos ao longo da carreira por causa de sua insegurança. Ele preferia transferir a tarefa para outras pessoas.

“Freddie era um grande pianista, eu diria isso sem hesitar. Mas ele não achava que era e com o passar do tempo, tocava cada vez menos, colocando outras pessoas para tocar para ele. Mas nós amávamos a maneira como ele tocava.”

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May, então, exaltou o talento do antigo companheiro de banda no piano, o chamando de “excepcional”. Também deu detalhes sobre a habilidade do vocalista.

“Se você ouvir faixas de apoio antigas descartadas, de músicas como ‘Good Old-Fashioned Lover Boy’, ‘Killer Queen’ e ‘Play the Game’, verá que a maneira como ele tocou com Roger [Taylor] e John [Deacon] é monumental. Ele era tão percussivo e rítmico como pianista e muito excepcional nesse quesito.”

Freddie Mercury e o piano

Devido ao jeito particular de Freddie Mercury tocar o piano, Brian May precisou buscar por adaptações com sua guitarra. Inicialmente, a situação envolveu um certo desafio para o guitarrista.

“Ele tinha um estilo muito individual, tinha certas teclas do piano que ele gostava de tocar, que não eram coisas fáceis para os guitarristas, então isso teve muita influência em mim. Mi bemol, Lá bemol, Fá, coisas que a maioria dos guitarristas odeia tocar. Por causa disso, encontrei maneiras diferentes de fazer as coisas. Daí, o jeito como o piano e minha guitarra se misturaram foi incrível.”

Anteriormente, Brian comentou em conversa com a revista Guitar World que o vocalista também deixou o piano de lado por “querer ser um artista que corria por aí, tendo a liberdade de ser um frontman”.

Brian May e a perda do amigo

Em 2022, Brian May compartilhou uma reflexão mais pessoal sobre Freddie Mercury. O guitarrista contou ao The Guardian como se sentiu após a morte do amigo, em 1991.

“Eu estava completamente convencido de que minha carreira tinha acabado. Lembro-me de passar por todas essas arenas que costumávamos tocar e pensar: ‘isso acabou, eu nunca vou fazer isso de novo’.”

Com Adam Lambert instalado como seu cantor ao vivo por uma década, o Queen ainda faz turnês triunfantes nesses locais gigantes. Contudo, naquela época, o músico sentia ser “apenas uma pessoa muito pequena novamente”. Ele e os outros remanescentes do Queen – Roger Taylor e John Deacon – nunca consideraram a possibilidade de perder Mercury.

“Quando Freddie Mercury morreu, fomos completamente jogados para fora da água. Nós apenas nos sentamos na beirada em descrença. E não superamos isso por muito tempo. Nem tenho certeza se superamos agora, mas houve um período de dois anos em que estávamos de luto e nos comportando irracionalmente, quase negando a existência do Queen. Eu não podia suportar a ideia de ser mantida naquele lugar.”

Apesar disso, Brian May acredita que, ao menos até certo ponto, deu para superar e seguir a vida. Em sua visão, o Queen também existe individalmente em cada integrante da banda.

“Agora percebo que o Queen está em mim e eu estou no Queen, e isso não pode mudar. E chegamos ao ponto em que agora parece que Freddie está conosco. Parece que ele não saiu mais, porque ele está em tudo o que fazemos. Eu nunca posso ter um único dia sem pensar em Freddie.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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A grande insegurança musical de Freddie Mercury, segundo Brian May

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Freddie Mercury é frequentemente citado como um dos maiores vocalistas de todos os tempos. No entanto, o integrante do Queen não se achava tão bom músico assim quando se tratava do piano.

Como explicou o guitarrista Brian May à BBC Radio 2 (via Rock Celebrities), Mercury começou a tocar o instrumento citado cada vez menos ao longo da carreira por causa de sua insegurança. Ele preferia transferir a tarefa para outras pessoas.

“Freddie era um grande pianista, eu diria isso sem hesitar. Mas ele não achava que era e com o passar do tempo, tocava cada vez menos, colocando outras pessoas para tocar para ele. Mas nós amávamos a maneira como ele tocava.”

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May, então, exaltou o talento do antigo companheiro de banda no piano, o chamando de “excepcional”. Também deu detalhes sobre a habilidade do vocalista.

“Se você ouvir faixas de apoio antigas descartadas, de músicas como ‘Good Old-Fashioned Lover Boy’, ‘Killer Queen’ e ‘Play the Game’, verá que a maneira como ele tocou com Roger [Taylor] e John [Deacon] é monumental. Ele era tão percussivo e rítmico como pianista e muito excepcional nesse quesito.”

Freddie Mercury e o piano

Devido ao jeito particular de Freddie Mercury tocar o piano, Brian May precisou buscar por adaptações com sua guitarra. Inicialmente, a situação envolveu um certo desafio para o guitarrista.

“Ele tinha um estilo muito individual, tinha certas teclas do piano que ele gostava de tocar, que não eram coisas fáceis para os guitarristas, então isso teve muita influência em mim. Mi bemol, Lá bemol, Fá, coisas que a maioria dos guitarristas odeia tocar. Por causa disso, encontrei maneiras diferentes de fazer as coisas. Daí, o jeito como o piano e minha guitarra se misturaram foi incrível.”

Anteriormente, Brian comentou em conversa com a revista Guitar World que o vocalista também deixou o piano de lado por “querer ser um artista que corria por aí, tendo a liberdade de ser um frontman”.

Brian May e a perda do amigo

Em 2022, Brian May compartilhou uma reflexão mais pessoal sobre Freddie Mercury. O guitarrista contou ao The Guardian como se sentiu após a morte do amigo, em 1991.

“Eu estava completamente convencido de que minha carreira tinha acabado. Lembro-me de passar por todas essas arenas que costumávamos tocar e pensar: ‘isso acabou, eu nunca vou fazer isso de novo’.”

Com Adam Lambert instalado como seu cantor ao vivo por uma década, o Queen ainda faz turnês triunfantes nesses locais gigantes. Contudo, naquela época, o músico sentia ser “apenas uma pessoa muito pequena novamente”. Ele e os outros remanescentes do Queen – Roger Taylor e John Deacon – nunca consideraram a possibilidade de perder Mercury.

“Quando Freddie Mercury morreu, fomos completamente jogados para fora da água. Nós apenas nos sentamos na beirada em descrença. E não superamos isso por muito tempo. Nem tenho certeza se superamos agora, mas houve um período de dois anos em que estávamos de luto e nos comportando irracionalmente, quase negando a existência do Queen. Eu não podia suportar a ideia de ser mantida naquele lugar.”

Apesar disso, Brian May acredita que, ao menos até certo ponto, deu para superar e seguir a vida. Em sua visão, o Queen também existe individalmente em cada integrante da banda.

“Agora percebo que o Queen está em mim e eu estou no Queen, e isso não pode mudar. E chegamos ao ponto em que agora parece que Freddie está conosco. Parece que ele não saiu mais, porque ele está em tudo o que fazemos. Eu nunca posso ter um único dia sem pensar em Freddie.”

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