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Por que o Shaman não segue sem Ricardo Confessori? Luis Mariutti responde

Vários fãs pediram que a banda prosseguisse sem o baterista, responsável pela segunda vez pelo rompimento da formação original

Desde o anúncio do encerramento das atividades do Shaman, gerado por diferenças inconciliáveis com o baterista Ricardo Confessori, muitos fãs têm pedido que os outros membros encontrem um novo titular para a posição e prossigam com as atividades.

Na prática, parece uma solução até óbvia. Porém, a coisa não é tão simples assim.

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Em entrevista a Gastão Moreira, no canal Kazagastão, o baixista Luis Mariutti falou sobre o assunto. E deixou claro que tudo vai muito além do que as pessoas enxergam.

“São muitos anos tocando com o Ricardo. As pessoas falam: ‘mas é só tirar o batera’. Não é assim também. Ele era parte importante da banda musicalmente. Assim como foi muito difícil achar o Alírio para encaixar a continuação após a morte do Andre (Matos, vocalista falecido em 2019).”

O músico reafirmou ter tido a sensação de um ciclo encerrado antes mesmo das desavenças.

“Eu já tinha esse sentimento durante a gravação do ‘Rescue’… ‘putz, acho que o ciclo acabou’. O nome do álbum já tinha sido idealizado lá atrás, com o Andre. Fizemos essa homenagem a ele, em um disco feito a duras penas, na pandemia, conseguimos ter um clima, trabalhar o disco e tudo o mais… e comecei a sentir isso. Tanto é que, na turnê, precisei fazer três cirurgias. Mesmo assim, toquei 3 ou 4 dias após uma delas, na raça, com dor, para finalizar esse ciclo.”

Luis não descarta, inclusive, trabalhar novamente com o cantor Alírio Netto.

“Não tenha dúvidas. Ele é um cara muito bom para se trabalhar, para se estar no palco. Um grande astral. É um cara que realmente honrou a camisa 10. E com o meu irmão também, o Hugo. Ele é uma máquina de fazer música. Nada impede que façamos coisas lá para frente.”

O fim do Shaman

O fim do Shaman foi confirmado na última terça-feira (10), após Luis anunciar sua saída. O motivador foi uma postagem de cunho político de Ricardo Confessori, que acabou descambando para ofensas pessoais direcionadas a fãs, algumas de cunho homofóbico e outras machistas.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

2 COMENTÁRIOS

  1. Esse baterista é só um bolsominion acéfalo, tem que por outro baterista de verdade no lugar e seguir com a banda. O bolsonarismo é uma praga e precisa ser erradicado. Mariutti siga com a banda!

    • Qualquer babação de ovos de político é uma praga… defender quem tá pouco se lixando pra qualquer coisa fora dos próprios interesses… mas pra dar nomes aos bois, o BolsoPetismo é uma praga em níveis iguais de imbecilidade

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