O que há de real no livro que inspirou novo filme sobre Marilyn Monroe

“Blonde”, escrito por Joyce Carol Oates, conta uma versão ligeiramente fictícia da carreira da famosa artista

Marilyn Monroe é a nova celebridade a ganhar um filme a respeito de sua vida: “Blonde”. Com Ana de Armas no papel da protagonista, o longa da Netflix é baseado no romance homônimo escrito por Joyce Carol Oates.

Apesar do livro explorar a vida e carreira da artista, é importante lembrar que a obra original não se trata exatamente de uma biografia de Monroe, mas sim uma versão fictícia de sua renomada e marcante história.

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Desta forma, Oates teve de mudar muita coisa para a obra, lançado no ano 2000 – o que gerou muitos elogios, mas também muitas críticas. Mesmo assim, a escritora também não deixou de incluir alguns acontecimentos que de fato aconteceram na vida da artista, mesmo que certos detalhes tenham sido alterados.

E quais os acontecimentos reais que estão presentes em “Blonde”? Confira cinco deles abaixo.

Infância e adolescência de Marilyn Monroe

O livro “Blonde” não deixou de explorar com fidelidade a complicada infância e adolescência de Marilyn Monroe.

Foi abordada com exatidão o fato de Monroe não ter conhecido o pai e crescido em orfanatos junto a famílias adotivas, por conta dos problemas financeiros e mentais de sua mãe.

Alguns dos filmes mais famosos da artista

“Blonde” também se inspirou em muitos acontecimentos de sua vida adulta, época em que adotou seu famoso nome artístico.

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A obra, por exemplo, não deixou de explorar um dos filmes de maior sucesso na carreira de Marilyn Monroe: “Quanto Mais Quente Melhor”, lançado em 1959, além de outros títulos famosos, como “A Malvada” e “Torrentes de Paixão”.

Os casamentos de Marilyn Monroe

O livro também retratou com fidelidade dois dos três casamentos da vida de Marilyn Monroe.

“Blonde” deu bastante ênfase às uniões da atriz com Joe DiMaggio, um dos jogadores de beisebol mais famosos da história, e Arthur Miller, o dramaturgo que foi o último marido dela.

O romance apenas optou por não mencionar os nomes de DiMaggio e Miller, mencionando-os apenas como o “ex-atleta” (DiMaggio já havia se aposentado quando se casou com a artista) e o “dramaturgo”.

“Happy Birthday, Mr. President”

Um dos acontecimentos mais conhecidos da carreira de Marilyn Monroe, e que “Blonde” não deixou de explorar, foi a vez em que a artista cantou “Happy Birthday, Mr. President”, para o então presidente americano John Kennedy.

A apresentação, que ocorreu apenas três meses antes de sua morte, ficou famosa pela maneira que Monroe entoou a canção e o seu vestido, que era bastante justo e passava a impressão de que ela estava nua.

Teorias de conspiração sobre a morte

Conforme já abordamos em outro texto sobre os últimos dias de Marilyn Monroe, a artista tirou a própria vida após ingerir uma quantidade enorme de barbitúricos. Mas sua morte se tornou um prato cheio para inúmeras teorias de conspiração, as quais garantem que ela foi assassinada.

“Blonde” também não deixou de explorar todas estas teorias envolvendo a morte de Monroe. O destaque fica por conta da teoria de que John Kennedy e seu irmão, o senador Bob Kennedy, teriam ordenado a morte da artista.

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O motivo é que como os dois eram próximos de Marilyn Monroe – existem muitos boatos de que os dois irmãos tiveram casos com ela -, ela sabia de muitos segredos do governo americano e supostamente seria uma ameaça para os Estados Unidos. Obviamente, nada foi comprovado.

Sobre o filme “Blonde”

Com direção de Andrew Dominik, o filme “Blonde” mistura eventos reais da vida da atriz com acontecimentos fictícios – o que cria ares de polêmica para a produção, que já recebeu classificação +18. A promessa é de apresentar a vida de Norma Jeane Baker (nome de batismo de Marilyn Monroe) de uma forma nunca antes vista.

Em entrevista ao Netflix Queue, Ana de Armas falou sobre os detalhes da preparação e da produção, que foi toda baseada em fotos da vida de Monroe.

“Nós trabalhamos nesse filme por horas, todo dia, por quase um ano. Eu li o livro de Joyce, estudei centenas de fotos, vídeos, gravações em áudio, filmes – tudo o que eu pude ter acesso.

Cada cena é inspirada por uma foto existente. Nós separamos cada detalhe na foto e debatíamos o que estava acontecendo ali. A primeira pergunta sempre era: ‘o que Norma Jeane estava sentindo aqui?’ Queremos contar o lado humano de sua história. A fama fez de Marilyn a pessoa mais visível do mundo, mas também fez Norma a mais visível.”

“Blonde” chega à Netflix em 28 de setembro.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atua no mercado desde 2013 e já realizou trabalhos como assessor de imprensa, redator, repórter web e analista de marketing. É fã de esportes, tecnologia, música e cultura pop, mas sempre aberto a adquirir qualquer tipo de conhecimento.

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