O psicoterapeuta e coach Phil Towle foi figura ativa no mundo do Metallica no início do século. Sua participação tentando manter a banda unida foi registrada no filme “Some Kind of Monster”, que documentou as sessões do álbum “St. Anger” e todo o cotidiano atribulado da época.
Durante participação no …And Podcast For All (transcrita pelo Blabbermouth), o profissional abordou um dos momentos mais tensos e memoráveis daquele período: o encontro do baterista Lars Ulrich com Dave Mustaine. O líder do Megadeth foi demitido do Metallica pouco antes do lançamento do primeiro álbum e transformou sua carreira artística em um plano de vingança contra os antigos colegas.
“A sessão em si foi fundamental para ambos, mas não foi completa para Dave. Foi a primeira chance real que ele teve de ser capaz de colocar suas frustrações para fora. E acho que Lars fez um ótimo trabalho ao se abrir e fazer o possível para enfrentar isso sem tentar mudar a mente de Dave, pois ele realmente não conseguiria curar essa dor. Isso é algo que só o próprio Mustaine pode fazer.”
Mesmo assim, Towle entende que a conversa franca pode ter sido uma abertura para o processo.
“Foi uma maneira de cada um deles comunicar o que estava em seus corações e mentes. E, como tantas partes da vida, tinha suas próprias características. Foi uma oportunidade para que se reconectassem de maneira saudável. Tanto que, depois, eles se reuniram no show de 30 anos da banda. Acredito que aquele momento tenha sido fundamental para que acontecesse.”
Lançado em 2005, “Some Kind of Monster” foi dirigido por Joe Berlinger e Bruce Sinofsky. Atualmente, a obra está disponível na Netflix.
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