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O grande arrependimento de David Gilmour quanto ao Pink Floyd sem Roger Waters

Primeiro disco da banda sem seu líder, “A Momentary Lapse of Reason”, exagerou no uso de tecnologias contemporâneas

Quando David Gilmour assumiu as rédeas do Pink Floyd, estava iniciado o terceiro reinado de um músico na história da banda. Após o início com Syd Barrett centralizando os trabalhos, Roger Waters assumiu o comando e conduziu a banda à sua fase mais bem-sucedida.

Na metade dos anos 1980, o baixista e vocalista tirou o time de campo. Após alguns acordos de bastidores, Gilmour recebeu autorização para seguir usando o nome. Em entrevista ao The Sun, resgatada pelo site Far Out Magazine, o guitarrista reconheceu as dificuldades da situação.

“Ele foi uma grande, grande parte do nosso sucesso. Um grande talento e nosso principal letrista, então foi difícil. Penso em mim como um tipo mais melódico enquanto Roger é mais agressivo. Diferentes lados de nós se uniram para criar o que nos tornamos.”

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O primeiro fruto da nova fase foi o álbum “A Momentary Lapse of Reason”, de 1987. E é justamente nele que reside o maior arrependimento do novo comandante do grupo.

“Nos anos oitenta, havia uma massa de novas tecnologias – novos teclados, sintetizadores – e estávamos ansiosos para fazer um registro de seu tempo. A tecnologia é legal, mas você precisa usá-la em vez de deixá-la usar você. Abraçamos aquilo com entusiasmo. Porém, como toda moda, uma hora se tornou obsoleta.”

David Gilmour, Pink Floyd e “A Momentary Lapse of Reason”

Apesar da autocrítica de David Gilmour, “A Momentary Lapse of Reason” vendeu mais de 10 milhões de cópias, recolocando o nome do Pink Floyd em alta. Apenas Gilmour e o baterista Nick Mason foram creditados como membros oficiais.

O tecladista Richard Wright atuou como convidado, por questões contratuais relativas à sua demissão após as gravações de “The Wall”, em 1979.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

3 COMENTÁRIOS

  1. Particularmente gosto mais do estilo Gilmour de ser, enquanto Roger Waters marcou muito com os seus clássicos !!!! Com a junção dos caras, com certeza teríamos muita coisa boa em termos de composição e arranjos, valeu!!!!

  2. eu amo esse disco. pra mim depois do the division bell é o melhor trabalhado, obsoleto não seria a palavra certa, como o animals entrou na onda punk o a momentary lapse of reason entrou na onda dos anos 80. ótima bagagem

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