Taylor Hawkins estreou no Foo Fighters durante a turnê do álbum “The Colour and the Shape”. O segundo disco da banda, assim como sua estreia, teve as partes de bateria gravadas por Dave Grohl – exceto por algumas passagens registradas por William Goldsmith, que saiu em meio ao processo.
Era de se imaginar que no trabalho seguinte, “There is Nothing Left to Lose”, a função seria assumida pelo novo titular do kit ao vivo. Porém, isso foi uma meia verdade. Coube a Taylor dividir as tarefas com Grohl, o que coube ao saudoso músico explicar no documentário “Foo Fighters: Back and Forth”, conforme transcrição pelo site Far Out Magazine.
“Era uma situação parecida com a do primeiro baterista. Eu era apenas verde demais para o que Dave queria. Estava tendo muita dificuldade em aprender a tocar no estúdio, porque é uma coisa tão diferente. Porque, você sabe, para tocar bateria em um disco de Dave Grohl tem que ser alguém realmente de primeira linha.”
Hawkins ainda destacou o fato de ser um instrumentista diferente em relação ao seu patrão.
“Eu não toco como Dave, eu toco de forma diferente. Então, no primeiro álbum em que gravei, assumi metade da bateria e Dave a outra metade. Foi meio que… lembro que em um ponto, eu fiquei tipo ‘Dave, você toca bateria nesta. Até a turnê eu aprendo. Não vou desistir. Eu tenho que aprender a fazer isso’.”
Taylor Hawkins e Foo Fighters
A partir do álbum seguinte, “One by One” (2002), Taylor Hawkins assumiu a função por completo até sua morte, no início deste ano.
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