O baterista Lars Ulrich falou sobre a nova onda de popularidade adquirida pela música “Master of Puppets” em virtude da série “Stranger Things”. O assunto foi abordado durante a aparição do Metallica no Lollapalooza, em Chicago, em entrevista à rádio Rock 95.5 transcrita pelo Blabbermouth.
A faixa-título do terceiro álbum da banda, original de 1986, foi veiculada no episódio final da 4ª temporada da série. Como resultado, entrou em paradas de todo o planeta, além de se tornar uma das mais ouvidas nas plataformas digitais.
Diante disso, Ulrich comentou:
“Essa coisa toda é uma loucura. É tão difícil de entender. Obviamente, acompanhamos ‘Stanger Things’ e sabemos o fenômeno incrível que é a série há anos. O pedido para liberar a música surgiu do nada em torno de uns 6 meses atrás. Ficamos felizes em participar. Gostamos de ver nossa música fazendo parte desses eventos culturais. Ajuda a nos divulgar e conectar aos fãs.”
Porém, o músico dinamarquês não estava preparado para uma recepção como a ocorrida.
“Essa música tem 36 anos e agora está no top 40 no Reino Unido. É uma faixa de 8 minutos. Mostra o poder do cinema, da televisão, da cultura.
Obviamente, é uma oportunidade que você tem para atrair pessoas mais novas. Serve como porta de entrada para descobrir o que quer que seja – hard rock ou coisas diferentes, o que estiver no radar deles. É super legal. Meio difícil de compreender completamente, mas é incrível. Então, estamos muito empolgados.”
Metallica contra os “truezões”
Recentemente, o Metallica publicou uma mensagem no TikTok saudando a chegada de novos fãs. E deixou um alerta para os antigos, especialmente os que gostam de bancar os gatekeepers – nome dado ao ato de filtrar informações, que popularmente pode ser visto como aqueles adimradores “das antigas” que não reconhecem o público novo com respeito, fazendo interrogatórios e julgamentos com os recém-chegados.
“Para sua informação – TODOS são bem-vindos à família Metallica. Se você é fã há 40 horas ou 40 anos, todos nós compartilhamos um vínculo através da música. Todos vocês começaram do zero em algum momento.”
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