Entre músicos de estúdio e ao vivo, o Ghost já teve mais de 20 participantes. E a denominação exata acaba sendo essa, já que membro mesmo é apenas Tobias Forge, o homem por trás dos Papas. Todos os outros são subordinados, até para evitar os desacertos que aconteceram no início da carreira, quando a formação foi mantida tempo demais, a ponto de os inquilinos se sentirem donos da casa.
Em entrevista ao podcast Drinks With Johnny (transcrita pelo Metalhead Zone), Forge explicou os critérios que adota na hora de escolher quem vai lhe acompanhar em turnê atualmente.
“Se mudássemos alguém agora, provavelmente adotaria o critério de recomendação, porque definitivamente temos contatos. Originalmente, montei uma banda baseada mais na proximidade do que na habilidade ou profissionalismo. E isso acaba sendo um problema se você não tiver muita sorte. Nem todo mundo consegue algo como o Rush, três melhores amigos de todos os tempos, apenas sendo a melhor banda juntos. Isso não é muito comum.”
Os critérios também valem para quem vai acompanhar os instrumentistas na estrada. Aí, certa disciplina é inevitável entre as exigências.
“Obviamente olho primeiro para a banda, mas para mim, a equipe é uma extensão. E no geral, sou muito, muito exigente quando se trata de pessoas e atitudes, de modo que temos um time muito robusto, amigável e profissional na maior parte. Em uma grande turnê como a atual, nossos ônibus têm cerca de 40 pessoas. Somando as bandas de abertura fica entre 50 ou 60. Não posso fazer a curadoria de todos, mas tento levar pessoas que não façam bullying, gritem ou baguncem tudo.”
Ghost e “Impera”
Atualmente, o Ghost excursiona divulgando “Impera”. Quinto álbum de estúdio da banda, ficou entre os 5 álbuns mais vendidos nas paradas de 10 países em sua semana de lançamento. Entre eles, mercados fortes como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, além da terra natal Suécia.
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