O Scorpions acumula mais de 50 anos de estrada. E há muitas possíveis explicações relacionadas a como uma banda pode chegar a uma marca tão expressiva – e estando em posição de destaque durante boa parte do tempo.
Em entrevista ao Headliner Chicago, transcrita pelo Blabbermouth, o guitarrista Rudolf Schenker refletiu sobre o assunto e apontou alguns fatores-chave para explicar tamanha longevidade.
“Acho que nós, por virmos da Alemanha, temos uma visão completamente diferente do rock and roll. Não nascemos na Inglaterra ou na América, onde o estilo realmente se originou.
Aprendemos com nossos ídolos e dissemos a nós mesmos que queríamos estabelecer pontes com nossa música, mostrar que ninguém mais estava saindo do nosso país com tanques e fazendo guerra. Empunhávamos guitarras, pregando amor, paz e rock and roll. E acho que esse poder nessa base básica desse pensamento tornou a banda muito forte.”
Fuga do trivial
Ainda durante a conversa, Rudolf Schenker ressaltou que a proposta da banda sempre foi além do trivial, buscando dizer algo com seu trabalho.
“Não fazemos rock and roll não apenas por diversão. Claro, também é por diversão, mas com uma mensagem profunda por trás disso.
E esse é o ponto importante, é a razão pela qual tentamos construir a química certa em todos os nossos anos para que possamos viver juntos. Quando estamos em turnê convivemos o tempo todo, não apenas no palco. É um ponto muito positivo para o Scorpions, a razão pela qual ainda somos Rock Believers.”
Scorpions e “Rock Believer”
“Rock Believer”, álbum mais recente do Scorpions, saiu em 25 de fevereiro deste ano. Foi o primeiro trabalho de inéditas com o baterista Mikkey Dee, ex-Motörhead. O trabalho chegou ao top 20 em 17 paradas europeias.
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