Com o passar dos anos a relação entre Rush e Foo Fighters foi de total aproximação. O momento mais simbólico ocorreu na indução dos canadenses ao Rock and Roll Hall of Fame, em 2013, quando o vocalista e guitarrista Dave Grohl e o baterista Taylor Hawkins assumiram a linha de frente no discurso.
Portanto, não é de se espantar que a recente morte de Hawkins tenha abalado os remanescentes do trio, como o vocalista e baixista Geddy Lee confessou ao House of Strombo (com transcrição do Ultimate Classic Rock).
“Foi algo de partir o coração. Ele era admirável, emanava alegria e rock ‘n’ roll, Parece simplesmente errado que tenha nos deixado tão cedo.”
A situação influenciou na perspectiva do músico sobre a vida, assim como a possibilidade de voltar a tocar com seu colega, o guitarrista Alex Lifeson. Após a morte de Neil Peart, várias especulações pipocaram sobre a dupla encontrar outro baterista e voltar a tocar, mesmo que sem o nome Rush.
“Se aprendi algo com as coisas terríveis que aconteceram nos últimos anos, é o valor do tempo. Você tem que usá-lo da maneira que deseja. É uma questão maior do que se Al e eu faremos um disco, tocaremos juntos de novo ou qualquer outra coisa. Nossas vidas são o bem mais precioso que temos.”
Rush, Alex Lifeson e Geddy Lee
Por hora, os dois amigos de mais de meio século não se comprometeram a retomar atividades juntos. Alex lançou recentemente o primeiro disco do projeto Envy of None.
Na última semana também saiu a edição de 40 anos do álbum “Moving Pictures”, o mais conhecido da carreira do Rush.
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