Mick Jagger sempre foi uma figura antenada com as novidades do mundo da música. Fosse em carreira solo, com os Rolling Stones, produzindo ou em projetos como o SuperHeavy, o cantor nunca deixou de estar antenado com os talentos emergentes.
Em entrevista à Rolling Stone em 1995, resgatada recentemente pelo Rock and Roll Garage, o frontman foi questionado sobre o que achava do grunge, em alta naquela época, e aproveitou para citar sua banda favorita daquela geração.
“Não fiquei maluco pelo Nirvana. Considerava-os muito guiados pela raiva. A angústia pode ser uma boa fonte de inspiração, mas não sou um grande fã de melancolia. Gosto do Pearl Jam, prefiro eles às outras bandas.”
Mick Jagger e o grunge
Ainda durante o bate-papo, Jagger também avaliou a relação das bandas do movimento com a música dos anos 1960, resgatando a simplicidade melódica da época.
“Sim, há influências. Há alguns cortes de cabelo ali que já havíamos visto no The Byrds. Mas os grooves são diferentes, não dá para ficar reproduzindo a mesma batida por três décadas. Não acho que nenhuma dessas bandas alegaria ser ousadamente diferente. Mas é animador ver a música ao vivo voltando. Revalida a forma original pela qual nos apaixonamos.”
Rolling Stones e Pearl Jam
A relação dos Rolling Stones com o Pearl Jam ganhou alguns capítulos especiais. A banda de Eddie Vedder conquistou até mesmo o coração de Keith Richards, conhecido por não gostar de nada nem ninguém. O grupo abriu para o guitarrista e seu grupo solo, o X-Pensive Winos, em 1992.
Já em 1997 e novamente em 2005, o quinteto de Seattle foi atração de abertura para os Stones. Na segunda ocasião, Vedder chegou a subir ao palco no show principal para cantar “Wild Horses”.
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