O baterista Mick Fleetwood refletiu sobre sua importância na história do Fleetwood Mac. E confessou que, com o tempo, passou a apreciar a função que exerceu, mantendo o grupo na ativa com todas as mudanças de membros e sonoridade.
Em entrevista a Zane Lowe no Apple Music 1, transcrita pela Classic Rock Magazine, ele declarou:
“À época em que as coisas estavam acontecendo eu não tinha noção real. Hoje consigo ver com maior clareza. Quando todos os problemas internos ocorreram durante as gravações de ‘Rumours’, eu servia como abrigo aos outros. Sempre que alguém temia pelo fim, eu deixava claro que não iríamos nos desintegrar.”
Fleetwood tem apenas uma lamentação: o fato de Stevie Nicks e Lindsey Buckingham nunca terem conseguido se acertar. A separação da dupla na metade dos anos 1970 nunca foi totalmente curada, embora tenham voltado a trabalhar juntos.
“Queria que tivessem se resolvido, mas nunca aconteceu. Torci muito para que chegassem a um ponto em comum, mas hoje vejo que infelizmente não tem jeito.”
As diferentes formações do Fleetwood Mac
Mick também se sente privilegiado por ter participado de formações distintas, porém, cheias de pessoas com atributos que contribuíram.
“Essas adoráveis encarnações do Fleetwood Mac… Toquei com pessoas incrivelmente talentosas que fomos capazes de convidar para a banda. Misericordiosamente, obtivemos resultados realmente fantásticos e inacreditáveis. Isso para mim é o que fica de verdade.”
As apresentações mais recentes do Fleetwood Mac ocorreram em 2019. A formação mais recente contava com os guitarristas Mike Campbell (The Heartbreakers) e Neil Finn (Split Enz) substituindo Lindsey Buckingham. Em entrevista concedida em 2021, Christine McVie reconheceu não ter certeza de que as atividades serão retomadas após a pandemia.
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