O guitarrista Brian May lamentou que os Beatles não tenham maior representatividade na cultura popular atual.
Apesar de o quarteto de Liverpool já ter sido representado em obras dramatizadas e documentários – como o recente “The Beatles: Get Back” –, o músico revelou em entrevista ao jornal britânico The Express esperar que John, Paul, George e Ringo ganhem uma cinebiografia no estilo de “Bohemian Rhapsody”, que apresentou o Queen a novas gerações.
“Acredito que isso deve acontecer em algum momento. Muitos garotos não sabem quem eles foram, ao menos não tanto quanto deviam. As músicas deles deveriam ser apreciadas hoje do mesmo modo que o Queen voltou a ser.”
Ainda durante a conversa, Brian May aproveitou para exaltar a importância do grupo no contexto histórico e em sua vida.
“Os Beatles eram nossa bíblia. Foram modelos em absolutamente todas as fases da carreira e desenvolvimento musical. E ainda o são para mim, devo dizer. Amo todos os álbuns. Para mim, eles são os maiores. Foram o auge da composição, performance e comportamento no rock. Derrubaram barreiras, mudaram o mundo muitas vezes. Eu sempre amarei os Beatles sem nenhuma reserva.”
Beatles, Queen e “Bohemian Rhapsody”
O Fab Four já foi representado em alguns filmes, como “Backbeat (Os Cinco Rapazes de Liverpool)” e “Nowhere Boy”, focado na história de John Lennon. Recentemente, também foram tema da comédia “Yesterday”, que imaginava um mundo onde apenas o protagonista lembrava da banda e sua música.
Lançado em 2018, “Bohemian Rhapsody” contava a história do Queen tendo a vida de Freddie Mercury como foco. Ganhou quatro Oscars, incluindo o de melhor ator para Rami Malek, que interpretou o vocalista. Ele também foi premiado na mesma categoria pelo Globo de Ouro, Bafta e Screen Actors Guild. Orçada em US$ 52 milhões, a obra já faturou quase US$ 1 bilhão desde que chegou aos cinemas.
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