Após gerar grande repercussão com a ação de retirar seu material do Spotify, Neil Young voltou a se manifestar através de um comunicado oficial.
O músico entrou em conflito com o principal aplicativo de streaming por conta da permissividade com materiais que disseminam mentiras sobre assuntos ligados à pandemia. O principal alvo é o podcast The Joe Rogan Experience, que abre espaço para convidados antivacinas e teóricos conspiracionistas.
Porém, o cantor deixa claro que a situação não é um ataque pessoal ao comediante.
“Eu apoio a liberdade de expressão. Nunca fui a favor da censura. As empresas privadas têm o direito de escolher com o que lucrar, assim como eu posso optar por não ter minha música em uma plataforma que divulga informações prejudiciais. Estou feliz e orgulhoso de me solidarizar com os profissionais de saúde da linha de frente que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar os outros.”
Neil Young também critica qualidade de áudio
Em outro momento do texto, Neil Young criticou o Spotify por reduzir a qualidade de seus arquivos de som “para 5% do conteúdo da música”. O mesmo motivo já o havia feito retirar seu catálogo do aplicativo anteriormente.
“Amazon, Apple Music e Qobuz entregam até 100% da música hoje e soa muito melhor do que a qualidade ruim, degradada e castrada do Spotify. Se você apoia o Spotify, está destruindo uma forma de arte, colocando os negócios acima. O Spotify toca a música dos artistas com 5% de sua qualidade e cobra como se fosse real.”
Apoio de colegas e nota do Spotify
Joni Mitchell também retirou suas músicas do Spotify, enquanto David Crosby e Peter Frampton manifestaram apoio público a Neil, embora não tenham tomado a mesma atitude.
Em nota, o aplicativo reafirmou seu compromisso em combater a disseminação de fake news, embora não tenha realizado qualquer ação contra Joe Rogan. Ainda lamentou a decisão de Young, esperando que seja revertida no futuro.
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