A ligação de Blackie Lawless com o Kiss vem de longa data. Antes mesmo de a banda iniciar atividades, o líder do W.A.S.P. já tinha relação com o guitarrista Ace Frehley.
Em entrevista à Classic Rock Magazine, Lawless relembrou:
“Somos amigos desde criança. Ele me ensinou a ir aos bastidores e oferecer ajuda aos roadies para entrar de graça nos shows. Foi como ele conseguiu assistir Jimi Hendrix. Logo depois, vi o Kiss nascer.”
Porém, foi outro membro dos quatro mascarados que deu o empurrão necessário à carreira de Blackie.
“Gene Simmons foi um dos meus mentores. Quando o Kiss estava fazendo sua primeira turnê, liguei para Ace uma noite. Ele não estava. Gene simplesmente atendeu o telefone e começamos a conversar. Então, ele perguntou o que eu estava fazendo com a banda da qual fazia parte à época. Disse que estava me sentindo acomodado e cansado.
Ele respondeu: ‘Deixe-me dizer uma coisa. Você tem aquele dom especial. Não desista. Os caras com quem está tocando são todos perdedores. Livre-se deles’. Quando desliguei o telefone, me senti energizado e pensei que talvez devesse mesmo fazer isso.”
A sorte muda para Blackie Lawless
Algumas semanas depois, Blackie Lawless foi chamado para integrar o New York Dolls.
“É a velha história de seu destino sendo mudado por perder um ônibus. Se você olhar para a série de eventos que aconteceram comigo desde aquele momento, foi o que realmente me colocou na fila para pegar o ônibus da Costa Leste para a Costa Oeste.”
W.A.S.P. e Kiss
O W.A.S.P. chegou a abrir shows do Kiss durante a turnê do álbum “Asylum”, em 1985/86. À época, o grupo de Blackie divulgava seu segundo disco, “The Last Command”.
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