O guitarrista Barry Benedetta morreu aos 62 anos, vítima da Covid-19. Ele integrou o Waysted em 1984, participando como atração de abertura da lendária turnê que reuniu Ozzy Osbourne e Mötley Crüe, deixando um vasto acervo de histórias relacionadas a consumo desenfreado de drogas – registrados em livros e filmes, como o recente The Dirt.
A seguir, participou das gravações de “Night Sings”, álbum de estreia do Cinderella, registrando solos para as faixas “Push Push”, “Back Home Again” e “Nothin’ For Nothin’”. O trabalho vendeu mais de 3,5 milhões de cópias e Barry ganhou um disco de ouro em reconhecimento por suas contribuições.
As redes sociais do músico eram cheias de postagens carregadas de teor antivacina. Em algumas mensagens, se referia a quem se imunizava como ovelhas, enquanto via a si próprio como um lobo. Também compartilhava falsas informações sobre o conteúdo das doses alterar o DNA humano, entre outras teorias conspiratórias que promovem lavagem cerebral em mentes influenciáveis de uma minoria barulhenta.
Barry foi internado dia 17 de dezembro do ano passado, após ser encontrado inconsciente em sua casa. Faleceu em 6 de janeiro, três dias após ter sido intubado.
Nos últimos anos, o guitarrista seguia carreira voltada para o rock cristão, tendo uma banda chamada DeBenedetta. Também participava de cultos como músico em igrejas da Carolina do Norte. Ele deixa esposa e três filhos.