“Senjutsu”, álbum mais recente do Iron Maiden, chegou ao topo de 13 paradas internacionais, além de figurar no Top 10 de outras 14.
Só por isso, a relevância do Maiden mais de 40 anos após sua criação já não pode ser contestada – independente de você gostar ou não dos trabalhos mais recentes.
A situação ainda coloca a banda em um confronto direto com artistas atuais, como ressaltou o vocalista Bruce Dickinson ao Music-News.com.
“Disputamos cabeça a cabeça com Drake na semana que o disco foi lançado. Não entendo muito bem o trabalho dele, mas sei que muita gente realmente gosta. Estar nessa posição a essa altura da carreira me fez pensar: ‘lançamos música de verdade, tocada por um bando de velhos ranzinzas que não fazem concessões para se adaptar ao tempo atual.”
Dinossauros sem redes sociais
Tendo isso em mente, nem mesmo os rótulos mais estereotipados incomodam Bruce Dickinson. Ao contrário, ele os usa a seu favor.
“As pessoas dizem que somos dinossauros. Sim, é verdade. Não há muitos como nós que tenham sobrado. Isso é o que fazemos e o que somos.”
O cantor ainda destaca que o Iron Maiden não se vale das redes sociais para crescer o público, preferindo se valer da velha tática da proximidade com os fãs.
“Em geral, nosso público avançou conosco. É como uma mesa feita de madeira compensada; a cada ano, você apenas adiciona uma nova camada e a tabela fica cada vez maior. Crescemos organicamente, não por meio da mídia social ou qualquer coisa assim. Seguimos viajando e nos apresentando na frente das pessoas.”
Iron Maiden longe dos palcos
Até por isso, Bruce Dickinson sente falta do palco, já que com a pandemia, a banda não excursiona há mais de dois anos.
“Mal posso esperar para voltar a tocar ao vivo. Ainda nos sentimos animados quando nos reencontramos. É algo que estou mais ansioso do que você pode imaginar”.
O Iron Maiden se apresenta no Rock in Rio dia 2 de setembro de 2022, como headliner da noite do metal. Megadeth, Dream Theater e Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira também estão confirmados.