Eric Clapton confirmou para 24 de dezembro o lançamento do novo single “Heart of a Child”. A música foi composta em parceria com o ativista antivacina Robin Monotti.
O cineasta e arquiteto italiano publicou um vídeo no início do ano conversando com o músico, que detalhou os fortes (e raros) efeitos que sofreu após a imunização com AstraZeneca. Os dois são fortes opositores às políticas sanitárias impostas pela maioria dos governos desde o início da pandemia.
Durante um podcast gravado em janeiro, chamado “Geopolitics and Empire”, Monotti comparou o lockdown aos programas eugenistas nazistas.
“Não é muito diferente da ideia de uma raça superior no sentido de que se você questionar, será colocado em um campo de concentração – ou um campo de quarentena, no caso.”
Ele também atribui “dezenas de milhares de mortes” às vacinas, sem qualquer elemento científico que comprove. Sua sugestão para o combate à Covid-19 seria uma mistura de suplementos. Um de seus argumentos é que o lockdown evitou que as pessoas recebessem luz solar, aumentando o risco de contrair o vírus por falta de vitamina D. Nenhuma dessas informações tem confirmação por parte de especialistas na área.
Eric Clapton na pandemia
Desde o início da pandemia, Eric Clapton vem se alinhando a posturas negacionistas, divulgando informações falsas e teorias conspiratórias.
Suas opiniões causaram rompimentos com parceiros de outrora, como o bluesman Robert Cray, que abandonou a turnê que faria com o agora antigo amigo. Clapton também anunciou que se recusará a fazer shows em qualquer local que exija comprovante de vacinação – decisão da qual já recuou.
Também com o início do período pandêmico, Clapton passou a lançar músicas de conteúdo controverso a respeito do tema com outro parceiro: Van Morrison. As faixas “Stand and Deliver”, “This Has Gotta Stop” e “The Rebels” questionam o isolamento social e outras medidas comprovadamente eficazes para conter a disseminação do vírus.