O curioso efeito colateral que o sucesso de “Paranoid” trouxe ao Black Sabbath

Tony Iommi revelou que hit fez com que garotas começaram a aparecer nos shows da banda - algo raro até então

Faixa-título do segundo álbum do Black Sabbath, “Paranoid” se tornou a música mais famosa da carreira da banda. Chegou ao ponto de se tornar reconhecível até mesmo para quem nem faz ideia de quem a esteja tocando.

O próprio grupo sentiu o impacto, como o guitarrista Tony Iommi revelou à rádio Planet Rock. Conforme transcrito pelo Ultimate Classic Rock, ele declarou:

“A música atraiu um público diferente. De repente, víamos garotas gritando nos shows, algo a que não estávamos acostumados.

Também tocamos pela primeira vez no Top of the Pops (tradicional programa musical da BBC, que durou de 1964 a 2006). Gente que nem sabia quem realmente éramos começou a aparecer porque éramos aqueles caras que estavam na televisão.”

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O mais curioso é que a canção sequer existiria se o Black Sabbath não precisasse de mais tempo para ocupar os dois lados do LP.

“Havia um espaço que precisava ser preenchido no disco. Todos tinham ido almoçar. Então, fiquei tentando criar algo. Veio o riff e a parte rítmica. Quando voltaram, mostrei a eles e assim saiu. Era um filler. Nunca havíamos feito uma música de três minutos antes.”

Leia também:  A melhor música do Rush para Mike Portnoy (Dream Theater)

Black Sabbath e a clássica Paranoid

Lançado em 1970, o single “Paranoid” chegou ao quarto lugar na parada britânica, ganhando disco de platina. Seu arranjo simples e eficiente fez com que se tornasse uma das preferidas dos professores para ensinar aprendizes de guitarra, baixo e bateria.

Não à toa, a faixa foi regravada inúmeras vezes por bandas influenciadas pelo Black Sabbath, além de aparecer em trilhas de filmes, séries e games.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Também tocamos pela primeira vez no Top of the Pops (tradicional programa musical da BBC, que durou de 1964 a 2006). Gente que nem sabia quem realmente éramos começou a aparecer porque éramos aqueles caras que estavam na televisão.”

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“Havia um espaço que precisava ser preenchido no disco. Todos tinham ido almoçar. Então, fiquei tentando criar algo. Veio o riff e a parte rítmica. Quando voltaram, mostrei a eles e assim saiu. Era um filler. Nunca havíamos feito uma música de três minutos antes.”

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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