Os Beatles seguem como um dos maiores fenômenos pop da história, senão o maior. Porém, há artistas na atualidade que conseguem números mais expressivos do que eles – especialmente nas plataformas de streaming, geralmente acessada pelo público mais jovem.
Um deles é o rapper Drake, que acumula uma série de recordes em ferramentas virtuais de música. Ele é o primeiro artista a chegar à marca de 50 bilhões de streams no Spotify e o artista que mais recebeu certificações (como discos de ouro e platina) por singles digitais no Estados Unidos, entre outras marcas impressionantes.
Em alguns casos, Drake repetiu ou até mesmo superou recordes dos próprios Beatles. Em 2021, por exemplo, ele foi o segundo artista na história a ocupar sozinho o top 5 das paradas americanas – os primeiros foram o Fab Four de Liverpool, em 1964.
Diante de tudo isso, como os Beatles reagem ao sucesso de Drake? O jornalista Jason Peverett entrevistou o baterista Ringo Starr para o The Peverett Phile e conseguiu descobrir a opinião de pelo menos um dos dois integrantes vivos da banda.
Inicialmente, Starr refletiu sobre a longevidade do grupo:
“Tenho tanto orgulho da música que fizemos. Amo os outros três caras. Mas todas as gerações podem nos ouvir. Assim que se tornam adolescentes, se elas gostam de música, podem nos ouvir. Toda geração tem seus momentos Beatles e é assim que seguimos em frente.”
Depois, ele falou diretamente sobre Drake:
“Eu costumava pensar que estávamos indo muito bem nos dias de hoje porque, se não me engano, tivemos vendas e streams de 5 bilhões no último ano (2020). Cinco bilhões de streams. Dá um tempo! Mas aí eu olho para o Drake e ele consegue esse número por dia (risos).”
No fim das contas, o baterista leva a situação numa boa.
Ringo Starr e seus colegas de Beatles
Em outro momento do bate-papo, Ringo Starr relembrou seus outros colegas de Beatles. Ao falar sobre Paul McCartney, ele citou parcerias musicais feitas até os dias de hoje.
“Quando Paul vem e eu estou gravando, eu falo: ‘tenho essa música, adoraria que você tocasse nela’. Ele diz: ‘estou indo para Los Angeles’. Daí ele vem, toca baixo e é o cara mais melódico.”
Já sobre os falecidos John Lennon e George Harrison, o baterista exaltou os talentos apresentados por eles nos tempos de banda.
“John era o guitarrista rítmico mais incrível. Às vezes ele ficava muito louco e perdia o ponto, mas era incrível. E George, a maioria dos solos de George fazem parte do disco. Só de ouvir a introdução, você já sabe qual é a música. Todos demos o nosso melhor – era o máximo que poderíamos fazer. Sinto falta dos outros dois, eu os amava e amo Paul.”
Jura que um jornalista ridiculo foi fazer essa pergunta para Ringo Starr? Ainda bem que Ringo é muito gente boa e levou na brincadeira. Eu não teria tanta classe. Porque é ridículo demais. E daí que um rapper que fala direto com os jovens 50 anos depois da separação dos Beatles tenha mais streamer? O relevante é como uma banda que se separou em 1969 tenha tantos streamers e atualmente está no primeiro lugar na Billboard…Primeirissimo lugar com o album Let it Be! Isso sim seria algo a comentar com Ringo. É de fato a maior banda de todos os tempos.